Há muitas maneiras de rezar, de dialogar com Deus, do mesmo modo que são muitas as maneiras de nos comunicarmos com os homens:
- uma conversa descontraída, amigável;
- um "bate-papo";
- uma conversa pelo telefone;
- pela internet;
- uma conversa séria.
Sendo a oração um diálogo com Deus, nada mais razoável que assumir várias formas em função da situação pessoal, da necessidade, do tempo disponível, da intimidade...
"Há muitas maneiras de orar; infinitas, poderia dizer." Mas, além das formas, a oração é sempre uma conversa de amigos que se querem muito.
Podemos agrupar as inúmeras formas em duas principais: oração vocal e oração mental. Não são coisas diferentes, mas modalidades da mesma realidade.
1) ORAÇÃO VOCAL - "A oração vocal é um dado indispensável da vida cristã" (Código de Direito Canônico, 2701). É a maneira mais simples de orar, que aprendemos de nossos pais. Necessitamos de fórmulas que memorizamos. Nós as usamos numa infinidade de ocasiões.
Alguém, com certo humor, comparou essas orações aos sanduíches que não exigem pratos e talheres e podem ser comidos em qualquer parte; podemos rezar o Pai-nosso, Ave-Maria e jaculatórias em qualquer lugar.
Porém, há dois perigos: a) considerá-las de segunda categoria; b) bitolar-se a elas e não conseguir uma oração espontânea.
A oração vocal não pode produzir uma dependência, mas são um auxílio para o diálogo com Deus. Temos que tomar cuidado para não fazer da oração uma repetição de fórmulas.
"Não chamo isso oração, por muito que mexas os lábios" (Santa Tereza). É preciso pôr o coração no seu conteúdo.
Nessa forma de oração são freqüentes as distrações. "Se você não está atento, como quer que Deus esteja?" Porém, não devemos omití-las com a desculpa da falta de espontaneidade.
Exemplos: salmos, ofício divino (oração da Igreja, "Laus Perenis").
2) ORAÇÃO MENTAL - aquela que é feita com a mente, sem uso de palavras ou fórmulas. Os autores antigos distinguiram vários níveis, desde a meditação até à contemplação. O Catecismo alerta para as confusões que podem ocorrer (Nº 2726). Não confundir com tai-chi-chuan, ioga, meditação transcendental, mantras... Tudo isso são técnicas de concentração e trazem a marca do hinduísmo e do budismo.
Não há problema em praticar essas técnicas para um relaxamento, bem-estar interior, livrar-se das tensões; mas, não confundir isso com oração. É apenas uam forma de higiene mental.
Meditação - apropriar-se do conteúdo lido, confrontado-o consigo mesmo; ajuda de um livro; através de perguntas ao texto; meditar os acontecimentos da vida.
Contemplação - olhar de fé fito em Jesus. "Eu olho para Ele, Ele olha para mim" (Cura D’Ars; é a oração da escuta, do silêncio; uso de imagens, de fatos da vida de Cristo.
Curitiba, 10 de julho de 2001 - Retiro dos Padres Lazaristas Vicentinos
Autor: Pe. José Carlos Fonsatti, CM
- uma conversa descontraída, amigável;
- um "bate-papo";
- uma conversa pelo telefone;
- pela internet;
- uma conversa séria.
Sendo a oração um diálogo com Deus, nada mais razoável que assumir várias formas em função da situação pessoal, da necessidade, do tempo disponível, da intimidade...
"Há muitas maneiras de orar; infinitas, poderia dizer." Mas, além das formas, a oração é sempre uma conversa de amigos que se querem muito.
Podemos agrupar as inúmeras formas em duas principais: oração vocal e oração mental. Não são coisas diferentes, mas modalidades da mesma realidade.
1) ORAÇÃO VOCAL - "A oração vocal é um dado indispensável da vida cristã" (Código de Direito Canônico, 2701). É a maneira mais simples de orar, que aprendemos de nossos pais. Necessitamos de fórmulas que memorizamos. Nós as usamos numa infinidade de ocasiões.
Alguém, com certo humor, comparou essas orações aos sanduíches que não exigem pratos e talheres e podem ser comidos em qualquer parte; podemos rezar o Pai-nosso, Ave-Maria e jaculatórias em qualquer lugar.
Porém, há dois perigos: a) considerá-las de segunda categoria; b) bitolar-se a elas e não conseguir uma oração espontânea.
A oração vocal não pode produzir uma dependência, mas são um auxílio para o diálogo com Deus. Temos que tomar cuidado para não fazer da oração uma repetição de fórmulas.
"Não chamo isso oração, por muito que mexas os lábios" (Santa Tereza). É preciso pôr o coração no seu conteúdo.
Nessa forma de oração são freqüentes as distrações. "Se você não está atento, como quer que Deus esteja?" Porém, não devemos omití-las com a desculpa da falta de espontaneidade.
Exemplos: salmos, ofício divino (oração da Igreja, "Laus Perenis").
2) ORAÇÃO MENTAL - aquela que é feita com a mente, sem uso de palavras ou fórmulas. Os autores antigos distinguiram vários níveis, desde a meditação até à contemplação. O Catecismo alerta para as confusões que podem ocorrer (Nº 2726). Não confundir com tai-chi-chuan, ioga, meditação transcendental, mantras... Tudo isso são técnicas de concentração e trazem a marca do hinduísmo e do budismo.
Não há problema em praticar essas técnicas para um relaxamento, bem-estar interior, livrar-se das tensões; mas, não confundir isso com oração. É apenas uam forma de higiene mental.
Meditação - apropriar-se do conteúdo lido, confrontado-o consigo mesmo; ajuda de um livro; através de perguntas ao texto; meditar os acontecimentos da vida.
Contemplação - olhar de fé fito em Jesus. "Eu olho para Ele, Ele olha para mim" (Cura D’Ars; é a oração da escuta, do silêncio; uso de imagens, de fatos da vida de Cristo.
Curitiba, 10 de julho de 2001 - Retiro dos Padres Lazaristas Vicentinos
Autor: Pe. José Carlos Fonsatti, CM
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