8 de julho de 2024

Modéstia ou modismo?

A diferença entre a modéstia interior e exterior

"Uma pessoa modesta, antes de qualquer coisa, é humilde"( Santo Tomás de Aquino). Impressiona-me a frase do Beato Carlo Acutis: "Todos nascemos originais, mas muitos morrem fotocópias", e sempre me lembro dela quando vejo alguns sendo cópias, mesmo que copiem algo aparentemente bom, mas que se contentam apenas com a aparência.

Hoje, vemos a virtude da modéstia ganhando ares de moda, sendo que a modéstia externa (roupas, modos) deve ser a evidência da modéstia interior que nasce da humildade, do controle sobre o desejo imoderado de grandeza, de saber e aprender. É da luta contra esses vícios e a busca da humildade e castidade que nasce a modéstia externa, que se transforma em atos externos de vestir-se de tal forma ou comportar-se de determinada maneira.

Créditos: Deagreez / GettyImagens

A modéstia exterior como caminho para a interior

Penso que se você começou a mudar suas vestes por uma reta intenção de mudança, essa poderá ser uma via para cultivar também a modéstia interior, que é grande proteção contra vários perigos e inúmeros vícios. Mas é uma via que precisa de muita atenção, porque a modéstia exterior pode ser fingida, sendo assim um ato de hipocrisia. Já a modéstia interior é que dá vida à exterior, uma força inabalável que não se deixará atingir facilmente pelos ataques e armadilhas do mundo e do maligno. O importante então é que não devemos procurar a aparência da modéstia sem que nosso coração seja tomado de amor à simplicidade e humildade. Já na verdadeira modéstia, a interior e a exterior andam de mãos dadas e uma ajuda a outra, ou seja, o recato exterior deve nascer do interior ordenado, e alimenta esse interior, reforçando-o.

Encontrei, no site Garotada Católica, essa linda comparação de São Francisco Sales: "Como o fogo produz a cinza, e a cinza serve admiravelmente para manter e conservar o fogo, assim sucede com essas duas modéstias: que a interior produz a exterior, e esta mantém e conserva a interior de onde brotou".

A juventude é alimentada, cotidianamente, com estímulos para aparecer – fotos, vídeos, fama. Precisamos, o tempo todo, alimentá-los com estímulos ao interior, a questionar suas motivações. Volto a pensar no beato/santo Carlo Acutis, que será canonizado em 2025. Ele, além de boa aparência, tinha acesso a tudo o que um jovem dessa idade pode querer.

Conta-se que, certa vez, ele, passando de carro com a família em frente a uma boate em sua cidade, indignou-se com uma fila enorme de jovens que esperavam para entrar na balada. Ele dizia que devia ser uma fila para entrar na Igreja, e que aqueles jovens estavam trocando a preciosa vida pelo que é passageiro. Carlo encontrou o verdadeiro tesouro, aquilo que não passa, e pautou sua vida no fogo interior que o consumiu por inteiro. Ou seja, Carlo, apesar de bela aparência e boas condições de vida, soube olhar para seu interior e alimentar as motivações corretas.

A modéstia como necessidade humana

A modéstia é uma profunda necessidade humana, e você precisa dela para ter uma estima correta e equilibrada de si mesmo, com isso reafirmando sua originalidade e integridade. Esses são fundamentos importantes para a vida de qualquer um, é a casa construída sobre a rocha.

Pense em namoros, amizades e relacionamentos assim construídos. Todo mundo quer ser amado como pessoa, não como coisa; como um "quem", não como um "quê". A virtude da modéstia é uma proteção contra um sem número de perigos e uma garantia de relações duradouras e originais, únicas!

A Virgem Maria como exemplo de modéstia

A Virgem Maria é o grande exemplo dessa virtude. Quanto à modéstia, ninguém pode se comparar a ela, ninguém há com mais merecimentos, virtudes, santidade e dignidade divinas. No entanto, não posso supor alguém mais simples, afável, bondosa, pobre e humilde do que ela. E ainda, o que dizer do desprezo que fazia da importância da sua pessoa e da sua própria excelência? Maria nos dá a chave para a modéstia interior e exterior, ou seja, uma submissão mais perfeita de todos os seus pensamentos, sentimentos e afeições à regra da razão e, desta, à vontade de Deus.

Edvânia Duarte Eleutério
Missionária da Comunidade Canção Nova desde 1997, onde atuou como formadora e acompanhadora de namorados, noivos e casais da Comunidade. Além de outras funções, como gestora de TV, Edvânia tem especialização em gestão de pessoas, counseling e bioética. É autora do livro "Porque (não) eu?".


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/atualidade/comportamento/modestia-verdadeira/

6 de julho de 2024

Laços que santificam: o poder da amizade na vida cristã

Discernimento na amizade: escolhendo quem nos aproxima de Deus

"Me diga com quem tu andas que eu direi quem tu és", um ditado popular pronunciado tantas vezes pela boca de nossos pais e avós. Um ditado comum e sempre proferido para alertar cada filho sobre a escolha de suas companhias. O fato é que uma amizade pode salvar-nos assim como pode corromper-nos. Isso é bem sabido dentro da Igreja durante toda a sua história milenar.

Créditos: Cecilie_Arcurs / GettyImagens

Companheiros para sustentar-se na caminhada rumo ao Céu

Respeitar, amar e servir é uma prática voltada para todos. Devo viver dessa maneira para agradar a Deus. Mas quando se fala de amizade e intimidade, então as coisas funcionam no campo da minha escolha e do meu querer. São Francisco de Sales afirma no seu livro Filoteia: "No mundo, é necessário que aqueles que se entregam à prática da virtude se unam por uma santa amizade, para mutuamente se animarem e conservarem nesses santos exercícios. Os que vivem no século, onde há tantas dificuldades a vencer para ir a Deus, se parecem com os viajantes que andam por caminhos difíceis, escabrosos e escorregadios, precisando sustentar-se uns nos outros para caminhar com mais segurança".

São Gregório e São Basília: amigos unidos no propósito e na esperança

São Gregório Nazianzeno fala de sua amizade com São Basílio com muito prazer, descrevendo-a deste modo: "Parecia que em nós havia uma só alma, para animar os nossos corpos, e que não se devia mais crer nos que dizem que uma coisa é em si mesma tudo quanto é e não numa outra; estávamos, pois, ambos em um de nós e um no outro. Uma única e a mesma vontade nos unia em nossos propósitos de cultivar a virtude, de conformar toda a nossa vida com a esperança do céu, trabalhando ambos unidos como uma só pessoa, para sair, já antes de morrer, desta terra perecedora".

Portanto, escolha bem suas amizades. Procure pessoas que queiram viver a virtude e a religião, sempre buscando a santidade. Lembre-se que você pode escolher alguém que o levante, mas também pode se sujeitar a alguém que o derrube.


Rafael Vitto

Rafael Vitto, seminarista CN. Graduado em Filosofia e estudante de Teologia. Atuante na paróquia São Sebastião em Cachoeira Paulista.


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/relacionamento/lacos-que-santificam/

Casa edificada sobre a rocha

Oração pelo Papa: um apelo à unidade e à fé

"Oremos pelo nosso Pontífice, o Papa Francisco! O Senhor o conserve, lhe dê vida e o torne feliz na terra, e não o entregue em poder dos seus inimigos. Ó Deus, que na vossa Providência quisestes edificar a vossa Igreja sobre São Pedro, chefe dos Apóstolos, fazei que o nosso Papa Francisco, que constituístes sucessor de Pedro, seja para o vosso povo o princípio e o fundamento visível da unidade da fé e da comunhão na caridade. Por Cristo nosso Senhor. Amém." Assim reza a Igreja numa das belas orações pelo Papa, e nós desejamos assumi-la de forma especial no Dia do Papa, comemorado na Solenidade de São Pedro e São Paulo.

A escolha de Pedro e a missão da Igreja

Jesus Cristo é a Pedra Angular, que sustenta todo o edifício da Igreja. Nele o Reino de Deus chegou para toda a humanidade e na sua Palavra está a vida eterna. Fomos chamados a ser discípulos fiéis de Jesus Cristo. Ninguém pode edificar solidamente senão em Jesus Cristo. 

A entrega das chaves a São Pedro.
Créditos: Pietro Perugino/Domínio Público

Na gratuidade do dom de Deus, que é Ele mesmo, Jesus chamou seus discípulos, que percorreram com ele um exigente caminho de formação. Com a liberdade que lhe é própria, escolheu os doze apóstolos, feitos colunas da Igreja. Três deles, Pedro, Tiago e João, foram testemunhas de alguns fatos muito significativos, como a Transfiguração e a Oração de Jesus no Horto das Oliveiras, e presenciaram milagres como volta à vida da filha de Jairo. Talvez não fossem os melhores, humanamente falando, como se vê em algumas referências a Tiago e João, assim como à fragilidade de Simão Pedro e a negação da qual se arrependeu amargamente! Mas foram os escolhidos, na infinita misericórdia do Senhor, e estiveram próximos do Senhor, recebendo depois as graças a eles destinadas para o crescimento da Igreja e do Reino de Deus.

A fortaleza na fragilidade: O legado de Pedro e a importância do Papa

Voltemo-nos para Simão Pedro! A seu nome Simão, o próprio Jesus acrescentou "Pedro", que quer dizer Pedra. Um homem de uma generosidade inigualável, aliada a um temperamento complicado, algumas vezes irascível, inseguro nos passos dados em sua fé, ao mesmo tempo humilde diante de seu Senhor. O Evangelho da Solenidade que celebramos no-lo mostra tomando a palavra em nome de seus companheiros: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: 'Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo'. Jesus então declarou: 'Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus'" (Mt 16,15-19). Sabemos que quem foi feito rocha não deixou de carregar suas próprias fraquezas, mas foi o escolhido. Mais tarde, já na Última Ceia, Jesus quer reforçar nela e fonte da força que lhe será concedida: "Simão, Simão! Satanás pediu permissão para peneirar-vos, como se faz com o trigo. Eu, porém, orei por ti, para que tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos". Simão disse: 'Senhor, eu estou pronto para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!' Jesus, porém, respondeu: 'Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante, três vezes negarás que me conheces'" (Lc 22,31-34).

Após a Ressurreição, tendo chorado amargamente sua negação, três vezes professou o amor a Jesus, ouvindo depois a palavra forte, antes pronunciada no primeiro chamado: "Segue-me!" Anos mais tarde, foi como o Senhor até a morte, sendo crucificado numa colina, onde se encontram referências expressivas ao seu túmulo, sobre as quais foi edificada a Basílica de São Pedro. Tudo o que foi dito a respeito de Pedro aconteceu realmente em Roma, e ele foi fundamento do crescimento da Igreja, ao lado de Paulo, o Apóstolo das gentes. "Pedro, o primeiro a confessar a fé em Cristo, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel; Paulo, mestre e doutor da fé, iluminou as profundezas do mistério e anunciou o Evangelho a todas as nações. Assim, por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem por toda a terra a mesma veneração" (cf. Prefácio da Solenidade de São Pedro e São Paulo).

Na sucessão dos tempos, a Igreja nunca ficou sem um sucessor de Pedro, cujo nome hoje é Papa Francisco, ponto de unidade para todos. Se queremos ser cristãos católicos, havemos de reconhecer o significado da presença do Papa na Igreja. O Papa Francisco tem exercido, de forma corajosa e cheia de unção, o ministério que lhe foi confiado!

O Papa Francisco e o chamado à fidelidade

Como ser fiéis ao Papa? É bom saber que todos os Papas e em todos os séculos foram muitas vezes criticados e julgados pela opinião pública, o que se torna mais patente em tempos de comunicação tão intensa e variegada. É necessário e urgente, da parte de todos os cristãos católicos amar o Papa, reconhecê-lo como legítimo Sucessor de Pedro. Depois, como ele mesmo pede com insistência, rezar sempre e muito pelo Santo Padre, porque ele é homem como todos nós, com a fragilidade que é característica de todas as pessoas humanas. O Papa, ensina o Concílio Vaticano I, é infalível quando declara, consciente e claramente, verdades da fé correspondentes à revelação. Muitas pessoas já se surpreenderam ao verem o Papa ajoelhar-se num confessionário da Basílica de São Pedro, como qualquer outro penitente. E nestes últimos dias, faleceu um frade franciscano, confessor do Papa, que o atendia a cada quinze dias.

Fidelidade ao Papa exige nossa adesão aos ensinamentos dele emanados e disposição para colocá-los em prática, sabendo que todos eles são frutos de muita oração e abertura ao Espírito Santo, além da assessoria que lhe é oferecida por tantos estudiosos e pastores, que contribuem na elaboração dos Documentos. Estamos vivendo um tempo especial, entre duas partes do Sínodo dos Bispos, justamente a respeito da Sinodalidade, que significa caminhar juntos, urgência para o nosso tempo e para a nossa plena fidelidade ao Evangelho. Ao mesmo tempo, haveremos de responder aos seus apelos, como nesta Solenidade de São Pedro e São Paulo, para a Coleta do Óbolo de São Pedro, com a qual o Santo Padre vai ao encontro de muitas necessidades da Igreja no mundo inteiro. Vida longa, Saúde, Força e Inspiração ao Santo Padre o Papa Francisco!

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/igreja-catolica-missao-do-papa/

3 de julho de 2024

O poder do Sangue de Jesus contra os demônios

Sangue precioso: a força que nos liberta das garras do mal

O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo é o selo da Nova Aliança, simbolizando o restabelecimento de nossa comunhão com Deus, rompida por Adão e Eva6. Na época de Jesus Cristo, um selo representava autenticidade e autoridade3. A autenticidade4 reside no fato de que essa comunhão é restaurada pelo próprio Deus encarnado, a segunda pessoa da Trindade Santa, e não por qualquer humano, garantindo sua veracidade. Já a autoridade5 decorre do poder de Deus em realizar tal restauração.

Créditos: jchizhe / GettyImagens

A rebelião e a queda

Satanás, o Diabo, e os demais demônios são anjos decaídos por terem livremente rejeitado servir a Deus e seu desígnio. Sua escolha contra Deus é irreversível, buscando sempre associar a humanidade à sua rebelião (CIC 414).

O homem, inicialmente estabelecido por Deus em santidade, foi seduzido pelo Maligno desde os primórdios da história, abusando de sua liberdade ao se rebelar contra Deus e buscar um destino à parte Dele (CIC 415).

Ao aceitarem a sedução de Satanás (a serpente) no paraíso, nossos primeiros pais romperam a antiga aliança. No entanto, o poder redentor do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo nos resgatou das garras de Satanás e seus seguidores.

"Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo Sangue Precioso de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo." (1 Pedro 1,18-19).

Independente de nossas vivências até hoje, é crucial lembrar que, ao nos arrependermos e voltarmos a buscar a Deus através da obediência aos Seus mandamentos, da aceitação de Sua vontade e do oferecimento de amor em todas as nossas ações, mesmo nas menores, seremos purificados por seu sangue, conforme Sua promessa:

"Se, porém, andarmos na luz, como Ele mesmo está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 João 1,7)

A firmeza da fé

Se o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo derramado na Cruz foi o preço pago para nos restaurar ao Paraíso, então devemos enfrentar cada tentação e situação que nos leve à desobediência aos mandamentos de Deus, ou mesmo ao menor pecado venial, com a mesma firmeza de São Gaspar Del Búfalo, apóstolo da devoção ao preciosíssimo Sangue de Jesus: "Non posso, non debbo, non voglio" (Não posso, não devo, não quero)7. Devemos repetir sempre, em cada situação de perigo para nossa alma, como na Ladainha em honra ao Preciosíssimo Sangue de Cristo: "Sangue de Cristo, força dos tentados, salvai-nos"8.

 

Almir Rivas
Missionário da Comunidade Canção Nova


Referências

[1] Mateus 22,20. Bíblia Católica Ave-Maria. 204ª edição. Edição Claretiana, 2014.

[2] Nota de rodapé da Bíblia Católica Ave-Maria, referente a Mateus 22,20. Bíblia Católica Ave-Maria. 204ª edição. Edição Claretiana, 2014.

[3] "Escrevei, portanto, vós mesmos em nome do rei em favor dos judeus, como bem vos parecer e selai com o selo real, porque toda ordem escrita em nome do rei e firmada com seu selo é irrevogável" – Ester 8,8. Bíblia Católica Ave-Maria. 204ª edição. Edição Claretiana, 2014.

[4] Qualidade ou caráter do que é autêntico, do que não é falso, forjado, nem sofreu adulteração (autenticidade da gravação/mensagem/foto); FIDEDIGNIDADE; VERACIDADE. DICIONÁRIO AULETE DIGITAL. Autenticidade. Disponível em: https://www.aulete.com.br/autenticidade. Acesso em: 26 jun. 2024.

[5] Pessoa que tem esse direito ou poder. DICIONÁRIO AULETE DIGITAL. Autoridade. Disponível em:https://www.aulete.com.br/autoridade.Acesso em: 26 jun. 2024.

[6] Gênesis 3, 6-23. Bíblia Católica Ave-Maria. 204ª edição. Edição Claretiana, 2014.

[7] Vatican News. Disponível em: https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/10/21/s–gaspar-del-bufalo–presbitero–fundador-dos-missionarios-do-p.html. Acesso em: 26 jun. 2024.

[8] Padre Paulo Ricardo em: https://padrepauloricardo.org/blog/ladainha-em-honra-ao-preciosissimo-sangue-de-cristo. Acesso em: 26 jun. 2024.


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/purificacao-sangue-cristo/

1 de julho de 2024

O sangue precioso de Jesus, um símbolo de amor e redenção

O sangue de Jesus, derramado em sacrifício na cruz, cura as feridas da alma

Cada gota desse sangue precioso convoca ao verdadeiro Amor, que transforma a morte em vida, o ódio em amor e a dor em esperança!

A festa do sangue de Jesus, derramado na cruz, é mais do que um evento histórico, ele representa um ato de amor e sacrifício incomparável, que trouxe esperança e redenção para toda a humanidade.

A dádiva por meio Eucaristia: perdão, purificação e vida

Ademais, em todas as Missas celebradas o ano inteiro e em todo lugar, esse sangue real se faz dádiva através da Eucaristia e podemos comungá-lo, sob as espécies do pão e do vinho.

Para os cristãos, representa o preço pago pela nossa salvação. Através dele, somos purificados de nossos pecados, recebendo perdão e a possibilidade de uma vida plena em Cristo.

Conheça a história da devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus

Créditos: jchizhe by GettyImages/cancaonova.com

O Evangelho de Lucas 22,44 nos diz: "E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão". Nesse ato de amor de Jesus rompeu-se a barreira do pecado abrindo caminho para uma relação íntima com Deus.

A aliança que nos fez povo eleito

Por meio de Seu Filho único, Deus selou um pacto eterno conosco, seus filhos, povo eleito, garantindo o amor de Pai para sempre. Essa aliança nos garante a sua Misericórdia e Justiça mesmo diante das dificuldades da vida.

Além da redenção e da aliança, o sangue de Jesus nos direciona à vivência do amor incondicional, já que, mesmo sendo Filho de Deus, Deus feito homem que se encarnou no seio da Virgem Maria, não se poupou, mas se entregou por nós, mesmo que não merecêssemos. Esse ato de abnegação e sacrifício nos convoca a amarmos uns aos outros, a perdoarmos e a oferecermos o nosso melhor neste mundo para a honra e glória do Nome de Jesus.

Clamemos o poder do Sangue de Cristo

Para que bem celebremos esse mês de julho, convidamos a missionária Adriana Queirós para juntos clamarmos o poder que emana do Sangue de Nosso Senhor e rezarmos a Ladainha ao Preciosíssimo Sangue de Cristo.


Micheline Teixeira
Missionária da Comunidade Canção Nova


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/o-sangue-precioso-de-jesus-um-simbolo-de-amor-e-redencao/

28 de junho de 2024

A Barca da Igreja e a Evangelização

Navegando em Águas Profundas: A Igreja e a Evangelização nos Dias Atuais

As águas, os rios e os mares sempre provocaram a humanidade. Ao mesmo tempo que são fonte de vida e alimento, meio de transporte e comunicação entre as pessoas, impressionam pela sua força também destrutiva, como testemunham enchentes recentes em nosso país e outras partes do mundo.

A Arquidiocese de Belém e a Convivência com as Águas

Nossa Arquidiocese de Belém, com seus vários núcleos insulares de assistência pastoral, convive com embarcações de todo porte, desde os grandes navios e balsas, passando pelos barcos, lanchas, rabetas e simples "casquinhas" que transportam pessoas e gêneros alimentícios. Nossos portos e trapiches, de todo tipo e tamanho, podem servir para o bem e, infelizmente, muitas vezes servem para o terrível tráfico humano e de drogas.

Convivemos com as águas, ouvimos tantas vezes as pessoas dizerem que o rio é nossa rua, assumimos juntos o desafio de conservar as imensas riquezas de nossas águas, educando as novas gerações ao trato mais respeitoso com os dons que Deus nos prodigalizou em abundância.

Há poucos dias, com Dom Antônio e Dom Paulo, participamos de uma magnífica peregrinação e convivência com outros Bispos brasileiros a convite das Comunidades Neocatecumenais, um imenso e reconhecido serviço de Evangelização presente em muitas de nossas Paróquias. Uma das propostas de meditação e oração foi motivada pelo Evangelho do Décimo Segundo Domingo do Tempo Comum, Palavra proclamada neste final de semana e que ouvimos proclamado onde Jesus o anunciou. Numa boa parte do tempo, estivemos em torno do Mar da Galileia.

Em nossas Missas desse final de semana, com a semente parecida com o grão de mostarda do Evangelho do Domingo anterior, cujos frutos certamente aparecerão, na hora e na medida de Deus, desejamos ajudar-nos mutuamente a superar os desafios e os medos das águas do mar da vida, tantas vezes revoltas e ameaçadoras.

Visão da proa de um barco, tendo o horizonte infinito do oceano.

Créditos: Francis ODonohue / GettyImagens

O Mar da Galileia e os Ensinamentos de Jesus

Jesus, em tempos de Galileia, atravessou muitas vezes o Lago, que de tão grande era chamado de Mar, percorrendo as vilas e cidades. Quem está no cimo do Monte das Bem-aventuranças, lugar em que os Bispos se hospedaram durante alguns dias, onde também o Senhor pronunciou o Sermão da Montanha, tem uma visão privilegiada.

Foi ali, à beira do Lago, que Jesus determinou que os discípulos de ontem e de hoje se aventurassem por águas mais profundas (Cf. Lc 5,1-11). Ali, Tabgha, lugar do primado de Pedro, às margens do Lago, onde Jesus, não uma sombra ou um fantasma, mas o próprio Senhor, os mandou lançar as redes e preparou-lhes uma refeição mais do que simbólica, ou Cafarnaum, quem sabe, Magdala, Tiberíades e outros tantos lugares.

É possível ver, do outro lado do Lago, áreas que pertencem hoje à Síria. Por aquelas bandas Jesus foi à região da Decápole, onde mostrou também sua força, poder e missão. Foi também pelo Lago que Jesus foi a Gérasa (Cf. Mc 5,1-20), onde expulsou demônios e foi rejeitado pelos moradores. Muitos os fatos, todos eles carregados de ensinamentos, que não estamos diante de um livro de histórias edificantes, mas do Evangelho! Foi a nossa experiência nesta peregrinação à Terra Santa.

Rito Significativo em Tabgha e a Renovação dos Compromissos Episcopais

Em Tabgha, os Bispos participaram de um rito significativo, respondendo "Tu sabes tudo, tudo sabes que te amo", depois da pergunta feita por Jesus a Pedro: "Tu me amas?". Foi uma graça especial presidir a este rito, assim como à renovação dos compromissos Episcopais, feita em Jerusalém, na Domus Mambré, no mesmo dia em que visitamos o Cenáculo. Deus nos fez experimentar a beleza e a responsabilidade da Comunhão para nos comprometermos com a oração sacerdotal de Jesus: "Que todos sejam um, para que o mundo creia" (Jo 17,21).

Entretanto, a Liturgia do décimo segundo Domingo do Tempo Comum (Jó 38,1-8.11; 1 Cor 5,14-17; Mc 4, 35-41) oferece-nos também oportunidade privilegiada para uma reflexão a partir do receio provocado pelas águas e a força de Deus Criador e Senhor, que aliás se manifesta diante dos discípulos, acostumados ao medo das águas e das tempestades, por muitos dos antigos consideradas habitações de monstros e sinal de morte!

A Palavra de Deus em Jó e o Domínio de Deus

Provavelmente, não lhes era claro o que já se encontrava no livro de Jó, pronunciado pelo Senhor: "Quem fechou com portas o mar, quando ele irrompeu, como se saísse das entranhas, quando eu lhe dava a nuvem por vestido e o envolvia de escuridão como de fralda? Eu o demarquei com meus limites e lhe pus ferrolho e portas, dizendo: 'Até aqui chegarás, e não além; aqui dominarás as tuas ondas encapeladas!'" (Jó 38,8-11).

Jesus determina aos discípulos a viagem para outra margem (Mc 4,35-41). Noutra ocasião, mandou-os à frente, para depois caminhar sobre as águas (Jo 6,16-20), quando podemos imaginá-lo "cavalgando sobre as águas" (Cf. Sl 46,1-12; Sl 68,1-5). Agora, Jesus está placidamente dormindo dentro da barca, e o vento e a chuva se enfurecem. Pensam estar perecendo por não terem tomado consciência daquele que os acompanhava, cujo poder faz as águas se acalmarem.

Os Desafios da Igreja no Tempo Presente

Agora, os discípulos de hoje. Não basta repetir o que temos feito até hoje! Os desafios são novos e diferentes. O apelo do Papa Francisco ressoa a atitude de Jesus, lançando-nos a descobrir caminhos novos, sair missionariamente ao encontro dos mais afastados. Aceitar a provocação positiva que nos lança a buscar águas mais profundas (Cf. Lc 5,1-11), mesmo quando nos sentimos frágeis e pecadores, pois o Senhor vai além de nossos pecados e fraquezas, fazendo de todos nós pescadores de homens, como aconteceu com os primeiros discípulos.
A atitude a ser assumida é a coragem vinda da fé, lançando-nos a buscar caminhos novos, criatividade e ousadia.

Em meu primeiro encontro com o Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, em 2013, ao apresentar-me como Arcebispo de Belém, ouvi palavras fortes, à época transmitidas ao povo de Belém: "Sejam corajosos, sejam ousados. Se não forem ousados, já estarão errando de princípio". E nossa Igreja há de retomar esta proposta. Temos abertas algumas estradas e tantas portas, para ajudarmos nosso mundo e nosso tempo a se encherem de alegria!

Os Três Desafios da Igreja: Missão, Evangelização da Juventude e Unidade

O desafio atual tem três nomes: Primeiro, assumir como próprio de todas as instâncias da vida da Igreja o compromisso Missionário. O segundo é a Evangelização da Juventude, que tem um sinal expressivo do Acampamento Arquidiocesano da Juventude, no primeiro final de semana de julho. Terceiro desafio, mas não menos importante, é que todos acolhamos a belíssima diversidade de métodos pastorais, serviços e iniciativas que o Espírito Santo suscita em nossa Arquidiocese, o desafio da unidade e da comunhão. O diferente não é inimigo ou adversário, mas conduzido pelo Espírito a atingir pessoas e grupos sedentos do Evangelho com o Testemunho e a Palavra. É um tempo novo e positivamente provocante, com outras margens e águas mais profundas.

E concluímos com o grande anúncio ressoado a partir da pedra do Santo Sepulcro, onde celebramos a Eucaristia no encerramento da Peregrinação: "Aquele que venceu as ondas da morte está vivo no meio de nós. Ele é o Senhor e Salvador. Com ele e nele somos anunciadores e realizadores da esperança para o nosso tempo". Beijei a pedra do Santo Sepulcro em nome de todos os nossos fiéis da Igreja de Belém. Todos estavam ali conosco!

 

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/barca-da-igreja-e-evangelizacao/

27 de junho de 2024

A juventude e o sentido para a vida

Auxiliar a juventude na busca de um sentido na era neoliberal, um desafio para pais e educadores

Nessa sociedade dita Neoliberal em que vivemos, atuar como pais e/ou mestres traz várias questões à tona, entre elas o sentido da vida.

E dar sentido ao viver é uma tarefa que nos coloca diante de perdas e ganhos, onde é imperativo seguir em frente e orientar os esforços com o que temos. Isso, para os adolescentes e jovens, está permeado de agitação e insegurança, crises de valores, rupturas, apreciação ou não das colocações e posicionamentos dos mais velhos, na tentativa de construir os seus próprios.

Nesse sentido, o conhecido filósofo Platão, inclusive, colocava-se contra o uso de bebidas alcoólicas pelos mais jovens, pois, em seu entender, tal coisa era como colocar fogo no fogo. Ademais, nós pais devemos tomar cuidado em querer evitar que nossos filhos sofram, pois o sofrimento é inerente ao ser humano, e se não temos como escapar dele, é preciso entender o que a vida quer dizer a cada um.

Jovens de diferente etnias, tirando uma selfie com o que parece ser uma tela de celular, eles sorriem, tendo ao fundo campos verdes, levemente desfocados

Créditos: doidam10 / GettyImagens

A busca pela identidade e autoconhecimento na adolescência

Assim, nessa fase de mudanças biológicas importantíssimas, esses rapazes e moças precisam de apoio para lidar com as suas questões psicoemocionais, pois, ao mesmo tempo em que isso acontece, há uma busca pelo autoconhecimento, pela autonomia e, sobretudo, pela realização como indivíduo.

Nessa perspectiva, é preciso destacar a importância do autoconceito e da autoestima, que são traços individuais que testificam a relação dos adolescentes com os demais, e é claro, consigo mesmos.

O papel do grupo social na formação de valores

Vemos aí a relevância da participação destes em grupos sociais para assumirem responsabilidade e aprenderem a tomar decisões que resultem em valores que atinjam a todos. Afinal, indivíduos sadios mobilizam as suas riquezas interiores em vista dos outros, dedicando-se a uma tarefa, a uma causa maior ou ao amor por outrem.

"É como o olho que só pode cumprir a sua função de ver o mundo enquanto ele não vê a si próprio" (Frankl, V.E. (1991): A psicoterapia na prática. Campinas: Papirus, p. 18.)

E aí vem a grande questão para os mais novos: Quem eu sou neste mundo? O que a sociedade me oferece?

Guiando os jovens na escalada rumo ao sucesso

Diante dela, nós, como adultos, temos que os ajudar para que tenham sucesso em sua escalada. Pois assim terão condições de significar a sua vida, partindo de suas vivências sociais, de como têm sido lembrados, tratados e amados. As pessoas precisam de afeto, comunicação e sentimentos. Afetamos e nos deixamos afetar pelos outros no encontro com a família, com o outro e com Deus.

Desafios da juventude: separação, solidão e influência das telas

Nessa jornada, muitos são os problemas vivenciados pelos jovens, como separação dos pais, distanciamento, evasão dos lares e ainda serem educados pelas telas.

Avançar para a maturidade é trilhar o caminho do perdão, superar os desafios das relações humanas, valorizando os que os cercam, respeitando-os e superando as mágoas.

Sem isso, nós os acompanhamos como meros telespectadores, pois há uma corrida para a busca de sentido que não acontece, frustrando e gerando ansiedade, irritabilidade e até o vazio existencial.

Superando a utopia e encontrando propósito na realidade

Os rapazes e moças deverão ser encaminhados a passarem a ser objetivos em suas escolhas, haja vista que os mesmos, no período de maturação, tendem a ser utópicos.

Há aqueles, dentro desse grupo, que tendem ao isolamento, por isso enfrentam a solidão. A melhor direção é ensiná-los como ocupar o seu espaço, tanto na sociedade quanto na família.

Liberdade interior e responsabilidade: pilares para uma vida significativa

Outra questão importante é a da liberdade. No livro 'Em busca de sentido', Viktor Frankl aborda o conceito de liberdade interior, trazendo uma importante pergunta, que é bem pertinente a ser feita ao nosso público alvo, os jovens: "Onde fica a liberdade humana?" (Frankl, 2008, p. 88)

Na visão do autor citado, o ser humano é dotado de espiritualidade e responsabilidade junto às quais caminha a liberdade.

Liberdade é a capacidade de realizar escolhas e tomar decisões; dar respostas ao que a vida lhe propõe. E ser responsável diz do comprometimento com a vida, pois nela há sempre sentido. Mesmo diante das frustrações, não devemos perder a vitalidade, mas agir com boa educação, fortes conceitos e virtudes.

Consumismo e perda da dignidade humana: desafios da sociedade moderna

Aliás, seja dito de passagem, hoje em dia, o mundo carece de tradições e há crise de valores, conflitos familiares, problemas sexuais, distúrbios físicos e psicossomáticos, problemas financeiros e orientações rotineiras.

A regra da sociedade é a busca pelo prazer em todos os momentos, tentando desenfreadamente fugir da dor, o que nem sempre é possível. A fama, as riquezas, a tecnologia, a disposição e, por vezes, relacionamentos nada profundos, são a resposta para uma vida sem projetos importantes.

E os jovens são atraídos a isso, por não terem a percepção de que por trás das facilidades algo está sendo perdido: a dignidade humana.

Quem vende esses produtos só se importa em comercializá-los, sem valorizar o ser humano que existe em cada um.

Encontrando sentido na solidariedade e no serviço ao próximo

Nessa mesma sociedade também existem caminhos saudáveis para uma vida cheia de sentido.

O jovem é voltado para a solidariedade. Qual é, portanto, o papel dos adultos para que os jovens possam escolher bons rumos? Direcioná-los ao serviço e à comunhão com o próximo para criarem vínculos afetivos fortes com a família, amigos e com Deus.

Ou seja, dar significado à vida é utilizar-se de suas potencialidades para além de si, e questionar quando desrespeitamos os outros, a nós mesmos, a natureza e a Deus em primeiro lugar.

A importância da fé e da espiritualidade na vida dos jovens

Contudo, é também importante lembrar que a repressão cultural da fé é responsável por sujeitos doentes; e, assim sendo, é preciso liberar o seu potencial religioso, pois não há nada de vergonhoso nisso.

Inclusive, São João Paulo II lembra aos jovens, em seu discurso em Caracas, que a relação com Deus deve estar em primeiro lugar. Afinal, com Ele presente na vida dos jovens, com certeza, atingirão metas, terão direcionamento e uma vida de oração, com profunda intimidade com Deus.


Educação para o trabalho: desenvolvendo potencialidades e resiliência

Dentre os mais variados direcionamentos aos mais jovens está a educação para o trabalho, uma vez que é uma das ocupações que mais demandarão tempo em sua vida.

O trabalho é importante, pois é uma forma de dar-se ao mundo, vai além de apenas ganhar dinheiro. Principalmente para os mais jovens, esse é o tempo de conhecer e trabalhar as potencialidades. É preciso coragem e resiliência para esperar que a Providência Santíssima que rege todas as coisas complete a sua obra. As restrições de possibilidades podem ensiná-los muito.

Pais não devem projetar nos filhos o que não conseguiram realizar profissionalmente, pois os filhos são seres singulares, livres e precisam ser apoiados nessa liberdade. Precisam construir o seu próprio caminho.

Incentivando o protagonismo e o compromisso com o trabalho

Essa formação pode começar com o incentivo ao voluntariado, trabalhos interdisciplinares, seriedade nos estudos e empenho nas tarefas da casa.

Nós adultos precisamos e devemos ser exemplos de bons trabalhadores, que entendem que é no trabalho que as respostas com compromisso e responsabilidade são dadas.

Entretanto, aqui é importante lembrar que o que nos torna felizes não é a atribuição em si, mas a forma como podemos exercer as atividades diárias.

Em tudo o que realizarmos, não busquemos o prazer, mas encontremos o sentido.


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/atualidade/a-juventude-e-o-sentido-para-a-vida/