11 de fevereiro de 2015

Os animais de estimação vão para o céu?

São Francisco de Assis é mundialmente conhecido pelo amor que nutriu por toda a criação

Nestes tempos em que o cuidado com a natureza se faz essencialmente necessário para a preservação de nosso habitat, uma questão recente tem gerado polêmica: os animais de estimação vão para o céu? Essa dúvida veio à tona em uma recente declaração atribuída ao Papa Francisco, quando ele consolava um menino que havia perdido seu cachorro: "O paraíso está aberto a todas as criaturas do Senhor". Essa notícia, segundo relatos, foi desmentida pelo próprio repórter que a divulgou em um veículo de comunicação americano, mas se espalhou pelo mundo.

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Essa pergunta tem gerado polêmica e dividido muitas opiniões, mas o que a Igreja Católica Apostólica Romana fala sobre essa questão? Vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica:

"O sétimo mandamento exige o respeito pela integridade da criação. Os animais, tal como as plantas e os seres inanimados, são naturalmente destinados ao bem comum da humanidade. O uso dos recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser desvinculado do respeito pelas exigências morais. O domínio concedido pelo Criador ao homem sobre os seres inanimados e os outros seres vivos não é absoluto, mas regulado pela preocupação com a qualidade de vida do próximo, inclusive das gerações futuras; exige respeito religioso pela integridade da criação.

Os animais são criaturas de Deus. Ele os envolve na sua solicitude providencial. Pelo simples fato de existirem, eles O bendizem e Lhe dão glória. Por isso, os homens devem estimá-los. É importante lembrar com que delicadeza os santos, como São Francisco de Assis ou São Filipe de Néri, tratavam os animais.

Deus confiou os animais ao governo daquele que foi criado à Sua imagem. É, portanto, legítimo nos servirmos deles para a alimentação e para a confecção do vestuário. Podemos domesticá-los para que sirvam ao homem nos seus trabalhos e lazeres. As experiências médicas e científicas em animais são práticas moralmente admissíveis, desde que não ultrapassem os limites do razoável e contribuam para curar ou poupar vidas humanas.

É contrário à dignidade humana fazer sofrer inutilmente os animais e dispor indiscriminadamente da vida deles. É igualmente indigno gastar com eles somas que deveriam, prioritariamente, aliviar a miséria dos homens. Pode-se amar os animais, mas não se deve desviar para eles o afeto só devido às pessoas" (Catecismo da Igreja Católica, 2415-2418).

O que o Catecismo afirma é isso: "Os animais são criaturas de Deus. Simplesmente pelo fato de existirem, eles O bendizem e Lhe dão glória". O presente documento, em momento algum, afirma que os animais irão para o céu após o término de sua vida terrestre. Nem mesmo encontramos declarações oficiais de algum Sumo Pontífice a esse respeito.

O que difere o homem dos animais é que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Somente o homem tem uma alma transcendente, imortal. Os animais não possuem uma alma imortal.

Somos chamados a cuidar da criação de Deus, e isso inclui os animais. No entanto, é preciso discernimento diante dessa questão. Não é raro encontrarmos pessoas que gastam uma verdadeira fortuna com seus animais e não ajudam o pobre que passa fome. Outros ainda valorizam mais seus animais de estimação que os próprios familiares de sua casa. Muitos pais não deixam seus filhos colocarem os pés no sofá, mas deixam o gatinho de estimação passar o dia todo dormindo em cima do móvel.

Cuidemos da criação sem nos descuidarmos dos nossos irmãos e irmãs que sofrem ao nosso lado e clamam por nossa ajuda e misericórdia.

Padre Flávio Sobreiro

Padre Flávio Sobreiro Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre – MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre – MG. Página pessoal do padre Flávio na internet. Perfil no Facebook


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/os-animais-de-estimacao-vao-para-o-ceu/

9 de fevereiro de 2015

No trabalho, você reclama ou conversa?

Você já parou para pensar quanto tempo perde conversando ou murmurando no seu local de trabalho?

"Com organização e tempo, acha-se o segredo para se fazer tudo bem feito". Esta frase do gênio da matemática Pitágoras nos faz refletir sobre hábitos errados que costumamos ter em nosso cotidiano. Você já parou para pensar quanto tempo perde conversando ou murmurando no seu local de trabalho?

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Um dos dramas do nosso século é a falta de tempo. Nem sempre conseguimos cumprir as metas e os compromissos dentro dos horários; vivemos atrasados e apressados. Parece que nunca estamos por inteiro nas coisas. Eu estou em casa pensando no trabalho, estou no trabalho e me distraio com o celular… E por aí vai!

Reclamar virou padrão para dar início a uma conversa. Um pretexto para "puxar um papo" é falar do calor, da chuva ou da falta dela. Acabou o assunto e lá estamos nós novamente em alguma crítica. E o costume parece contagiar todos ao redor; basta um falar para a maioria aderir ao coro. A negatividade e o descontentamento ficam impregnados naquele espaço que deveria ser de otimismo, alegria e criatividade.

Entenda que não há nada de errado em conversar com colegas de trabalho, pelo contrário, são necessárias e sadias a convivência e a partilha. O exagero e a falta de bom senso é que são caracterizados como negativos.

Há pessoas das quais fugimos, pois são como areias movediças nos puxando, puxando, e da qual não conseguimos sair. Falam tanto e de forma ininterrupta, que nos deixam sem ar. Quando as vemos, nós as evitamos, entramos no banheiro mais próximo para impedir um simples "oi", que certamente virá acompanhado do despejo de palavras. É preciso ter mais autocrítica e percepção para entender que o outro não deve ser nossa válvula de escape, ainda mais em horários que prejudicam o rendimento no trabalho.

O silêncio incomoda. Vivemos numa época em que a verborragia, o uso excessivo de palavras "sem dizer nada de grande importância" são constantes; embora, em determinadas horas, sejam necessárias. No entanto, é preciso calar para exercitar a sensibilidade, olhar nos olhos das pessoas, sorrir com mais frequência e colocar-se no lugar dos colegas nas situações. A comunicação se faz com o que é dito e também com o que é observado.


Ioná Piva

Atualmente é professora dos cursos de Comunicação Social da Faculdade Canção Nova (Jornalismo e Rádio e Televisão). Mestranda do programa de pós graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista, cuja linha de pesquisa é: Inovações Tecnológicas na Comunicação Contemporânea.


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/vocacao/profissao/no-trabalho-voce-reclama-ou-conversa/

6 de fevereiro de 2015

Útero artificial: é possível?

Em poucos anos, será possível substituir o útero materno por uma máquina 

É a  construção ou a utilização do que se chama útero mecânico, útero artificial, ou seja, um ambiente de cristal, o mais parecido possível com o útero da mãe, com alimentação e temperatura, tudo controlado por uma máquina. Esta nova tecnologia é motivo de preocupação entre os bioéticos e ginecologistas sobre o perigo da desumanidade. Trata-se de um novo tipo de experiência reprodutiva que poderia levar à produção de crianças sem mãe.

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O que a psicologia diz a respeito?

Esse processo é qualificado de desumano, pois destrói a revelação mãe-filho, considerada por todas as ciências humanas, sobretudo pela psicologia, como indispensável para a formação psíquica equilibrada do nascituro. Portanto, faz-se necessária uma conscientização radical, porque esse procedimento pode levar a um empobrecimento do conhecimento psicológico da criança.

O que a medicina afirma a respeito?

O ginecologista Giussepe Noia, responsável pelo Centro de Diagnóstico Pré-Natal do Instituto Clínico Obstétrico do Hospital Gemelli em Roma, declarou que se trata do terceiro passo da separação da mulher do seu papel de mãe. O primeiro foi dos anticoncepcionais. O segundo, a proveta. Agora, o útero artificial.

Para o responsável do setor de obstetrícia do Gemelli, trata-se "de um fato gravíssimo, fruto de uma mentalidade fundada sobre o biologismo", que reduz a vida humana a um produto. Sem dúvida, o médico reconhece que esses tipos de técnica deveriam estar a serviço das terapias que ajudam, em caso de necessidade, a salvar a vida que nasce: "Seria utilíssimo para as crianças muito prematuras, as que têm menos de 25 semanas. Utilizando-o como uma espécie de superincubadora, em lugar de fábrica de crianças, seria possível salvar a vida de muitos recém-nascidos e auxiliar muitas famílias".

O que isso representa para a Igreja? 

Dom Sgreccia, diretor do Centro de Bioética da Universidade Católica de Roma e vice-presidente da Pontifícia Academia para a Vida, declarou ao jornal Católico Avvenire que este anúncio "representa outro passo para a desumanidade da procriação, um afastamento daquele ser que deveria ser concebido não só no ato conjugal, mas também no corpo materno. O problema é que uma vez que a procriação se afasta do ato conjugal, qualquer tipo de manipulação desumanizante é possível, inclusive a clonagem. Quando separa o momento procriativo do unitivo, a procriação se torna cada vez mais numa manobra de laboratório."

O Papa João Paulo II, ao referir-se à dignidade da procriação humana, apresenta como motivo de preocupação a "fabricação" de seres humanos no útero artificial, o que significa o desaparecimento da família, dando início ao "Estado Parental" como querem alguns. Tudo isso preocupa os responsáveis pela sociedade.

Padre Mário Marcelo Coelho

Mestre em zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (MG), padre Mário é também licenciado em Filosofia pela Fundação Educacional de Brusque (SC) e bacharel em Teologia pela PUC-RJ.

Mestre em Teologia Prática pelo Centro Universitário Assunção ( SP), o sacerdote é autor e assessor na área de Bioética e Teologia Moral; além de professor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP).


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/bioetica/defesa-da-vida/utero-artificial-e-possivel/

4 de fevereiro de 2015

Novena de Nossa Senhora de Lourdes

Inicia a novena, todos os dias, fazendo o sinal da cruz: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"

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Oração inicial para todos os dias

Senhor meu Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por ser Vós quem sois, e porque Vos amo sobre todas as coisas, a mim me pesa, de todo coração, ter-Vos ofendido, e proponho firmemente nunca mais pecar, confessar-me, cumprir a penitência que me for imposta e apartar-me de todas as ocasiões de ofender-Vos.

Ofereço-Vos minha vida, minhas obras e meu trabalhos em satisfação de todos meus pecados;

E confio em Vossa bondade e misericórdia infinita para que me perdoeis pelos méritos de Vosso preciosíssimo Sangue, Paixão e Morte, e me dareis graça para emendar-me e para perseverar em vosso Santo serviço até o fim de minha vida. Amém.

Oração final para todos os dias

Debaixo de vosso amparo, acolhemos-nos, Santa Mãe de Deus;

Não desprezeis nossas súplicas nas necessidades, mas sim livrai-nos de todos os perigos,

Oh! sempre Virgem gloriosa e bendita!

V. Rogai por nós, Oh! Virgem de Lourdes!

R. Para que sejamos dignos das promessas de Jesus Cristo.

Primeiro Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Rainha Imaculada que, aparecendo pessoalmente tal qual nascestes, a Senhora na gruta de Lourdes, honrastes com vosso benigno olhar e com a comunicação de vossos segredos a pobre e enferma Bernadete, tanto menos estimada dos homens pela falta de toda cultura, quanto mais aceita por Vós pela pureza de sua inocência e o fervor de sua devoção;

Obtende para nós a graça de que, pondo sempre nossa glória em fazer-nos gratos ao Senhor com uma vida inteiramente conforme a nossos deveres, nós sejamos, ao mesmo tempo, merecedores sempre de vossas especiais bênçãos. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias

Segundo Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem de Lourdes, escolhida por Deus para ser Mãe de Jesus, tesoureira das divinas graças, refúgio e advogada dos pecadores!

Prostrado humildemente a vossos pés, suplico-vos que sejais minha guia e saúde neste vale de lágrimas, porque nada posso nem devo fazer sem vós. Alcançai-me de vosso divino Filho o perdão de meus pecados, a perseverança no bem e a salvação de minha alma, para ser eternamente feliz e com sorte em vossa doce companhia nas mansões da glória. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias

Terceiro Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem de Lourdes e Mãe minha, vida e esperança dos pobres, ancora dos náufragos, saúde dos enfermos e esperança dos que agonizam e morrem!

Oh, Mãe minha! Depois de Deus, vós sois e serás minha única esperança nas tentações e perigos, na vida e na hora de minha morte.

Não me deixes, oh, Maria! Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias

Quarto Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem puríssima de Lourdes, vida de minha alma, alívio de minhas penas, suavidade e doçura de minhas aflições!

As portas de vosso coração, oh, Mãe minha, chama este pecador enfermo, cuja dor, neste momento, é tão grande como seus pecados;

Compadecei-Vos de mim, não me deixes, olhai com olhos de compaixão.

Sanai-me, como Jesus aos leprosos, curai-me para que adore a Deus eternamente. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias

Quinto Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem de Lourdes e rainha dos anjos, em cujos olhos brilha a fé que abrasa vosso Espírito!

Ensinai-me a crer, mas a crer trabalhando, porque a fé sem obras é morta; porque os que estão cheios de pecados, que não fazem conforme a crença católica, estão nos calabouços do inferno.

Ajudai-me a crer na palavra divina e a trabalhar como Deus e a Igreja me mandam crer e trabalhar, pois a fé é luz e tem que iluminar minha alma e a conduzir pela senda da eterna bem-aventurança. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo, concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias

Sexto Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem de Lourdes e Virgem das virgens, açucena candíssima, Virgem Imaculada, pomba sem mancha!

Vós, que fostes concebida sem pecado, que tanto amais a castidade e tanto quereis a vossos filhos, tende compaixão de mim e livrai-me desta penosa concupiscência que me afunda em um mar de pecados.

Alcançai-me de vosso Filho a graça da castidade para viver na terra como os anjos do céu. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração final para todos os dias

Oração

Oh, Deus eterno e compassivo, concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias

Sétimo Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem de Lourdes e soberana imperatriz dos céus, que, por amor a pobreza, vos sujeitastes a todas as privações e escassez dos pobres,

Ensinai-me a depreciar os luxos e presentes, e inspirai-me amor e compaixão aos pobres para conseguir com a isso o reino dos céus. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias

Oitavo Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem de Lourdes, exemplar sublime de obediência, que se fazendo escrava do Senhor e humilhando-vos até viver sem própria vontade, merecestes que vos chamassem de bendita todas as gerações!

Ensinai-me e ajudai-me, como a menina Bernadete, a ser obediente até a morte, porque a obediência é melhor que os sacrifícios, e quem segue obedecendo a Deus conseguirá chegar até o céu. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

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Nono Dia

Rezar a oração inicial para todos os dias

Oh! Virgem de Lourdes, rainha dos mártires e esperança dos aflitos!

Pela heroica paciência que resplandeceu em todos os atos de vossa vida mortal, desde Belém ao Calvário, desde a profecia de Simão até que Vos arrancaram dos braços o cadáver ensanguentado de vosso divino Filho,

Tende misericórdia de mim e ajudai-me a levar com cristã resignação o peso das cruzes que o Senhor tenha a enviar-me, para ganhar minha eterna felicidade na glória e viver em vossa doce companhia por todos os séculos. Amém.

Três Ave-Marias e um Glória.

Pedir a graça que se deseja obter com esta novena.

Oração

Oh! Deus eterno e compassivo!

Concedei-nos a graça de viver santa e cristãmente, venerando a Virgem Santíssima de Lourdes, para que sejamos dignos de sua intercessão na vida e na hora da morte.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Rezar a oração final para todos os dias


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/capa-do-portal/novena-de-nossa-senhora-de-lourdes/

2 de fevereiro de 2015

Liberdade não pode ser irresponsabilidade

A liberdade, portanto, não pode se transformar em arma, usada irresponsavelmente para desferir golpes contra os outros

A contemporaneidade exige um aprendizado a respeito de como valer-se das conquistas alcançadas ao longo da história para se construir um mundo melhor. Há uma ciência própria que deve auxiliar o exercício da liberdade para que prevaleça também o respeito inegociável aos direitos e às autonomias. Deve-se considerar sempre a ética da alteridade, que exige uma específica competência cidadã. Somente assim é possível ver a vida e avaliar cenários não apenas a partir do próprio lugar e de interesses particulares, mas considerando perspectivas capazes de contemplar o bem maior, da coletividade.

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Sem esse discernimento interpretativo, continuará a prevalecer o risco de autoritarismos e imposições que provocam desastres fatais e atingem não apenas contextos específicos, mas toda humanidade. Por isso mesmo, o ponto de partida será sempre uma vívida responsabilidade quanto àquilo que se fala, os juízos emitidos sobre o outro, a respeito de culturas e de confissões religiosas. A liberdade individual e também a de imprensa não dão a ninguém o direito de posicionamentos que ultrapassem o limite delineado pelo respeito a identidades e diferenças.

O uso abusivo da liberdade de expressão, sem medir as consequências, não raramente gera outros absurdos. Equívocos provocados por uma sucessão de irracionalidades. A liberdade não pode ser compreendida como perda do sentido de alteridade. Sempre deve haver respeito ao outro, às culturas e às confissões religiosas. Merece atenção específica o contexto digital e midiático, que tem papel decisivo na definição de comportamentos e escolhas, influencia a formação de juízos a partir da disseminação de todo o tipo de opinião. Muitos, de modo covarde, valem-se do anonimato possível na internet para perpetrar uma sentença algoz até contra quem não merece.

A perda de parâmetros é um perigo e produz desastres que dividem a opinião pública, criando os chamados "lados opostos". Assim, inviabiliza a abertura de uma nova e indispensável perspectiva que favorece diálogos construtivos. A liberdade, portanto, não pode se transformar em arma, usada irresponsavelmente para desferir golpes contra os outros. Utilizá-la desse modo é provocar reações também arbitrárias que geram cenários de perdas irreversíveis. A conduta irresponsável de simplesmente dizer o que se quer e bem entende não é caminho para se construir a sociedade do diálogo. Ora, é preciso ponderar antes de emitir opiniões. Trata-se de exercer o princípio ético, particularmente porque se sabe que a palavra tem força construtiva e demolidora.

O mundo não é um pequeno espaço, um "canto", e, por isso, ninguém deve se posicionar sem a devida consideração da pluralidade existente entre povos, culturas e grupos. A "palavra dita" e a "palavra dada" precisam ser balizadas pelo princípio ético. A globalização das informações, o direito de juízos e o uso de liberdades não permitem desconsiderar o respeito moral e cidadão ao outro. Portanto, é uma irresponsabilidade falar sem pensar e sem as indispensáveis ponderações. É um grave equívoco desprezar a avaliação daquilo que se diz pelos meios digitais, pela mídia, nas rodas de conversas, nas reuniões, nos parlamentos, onde for. Esse erro é cometido, muitas vezes, por governantes, empresários, líderes diversos e, também, pelo cidadão mais simples.

Torna-se urgente mobilizar sensibilidades para se aprender, ou reaprender, que é indispensável refletir, antes de dizer. Caso contrário, a palavra não será veículo do diálogo, mas arma que provoca arbitrariedades e gera a violência. O exercício de ponderação exige que a palavra a ser dita seja planejada no silêncio que está em falta em nossa sociedade, muito inquieta e barulhenta. A geração qualificada da palavra tem tudo a ver com a fonte da ética que forja moralidades necessárias a decisões, posturas e escolhas. A ética em defasagem produz a permissividade doentia que alimenta a corrupção, seduz mentes e corações pelo afã do dinheiro e cega muitos no exercício do poder.

É hora de investir, em todo lugar e de formas variadas, como prioridade, na compreensão de que liberdade e respeito são indissociáveis. Isto significa reconhecer a grande pluralidade que caracteriza o mundo, uma urgência cultural e ética. Sem boa articulação entre liberdade e respeito, a sociedade contemporânea, mesmo com seus avanços, vai sofrer com os ataques e vandalismos, continuará a pagar altos preços.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

O Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália).

Fonte: http://formacao.cancaonova.com/atualidade/sociedade/liberdade-nao-pode-ser-irresponsabilidade/

30 de janeiro de 2015

A importância de os pais lerem para os filhos

A leitura entre pais e filhos pode estreitar os laços afetivos

A interação entre pais e filhos se dá de diferentes formas e em diversos contextos. Numa época em que a tecnologia é predominante até mesmo nas formas de educar, é importante destacar para os filhos o valor do estímulo à leitura  junto dos pais.

A importância dos pais lerem para os filhos

Desde muito pequenas, as crianças podem se beneficiar deste hábito, especialmente quando estimuladas por seus pais e por aqueles que cuidam diretamente dela. Publicações mostram que cerca de 50% dos pais não tem o hábito de leitura com os filhos e os deixam fazer uso dos tablets e jogos eletrônicos. A escola faz esse papel, mas é por meio daquilo que vemos dentro das nossa casa que podemos internalizar esse hábito.

Se pudéssemos enumerar as vantagens desse hábito adquirido, poderíamos destacar alguns aspectos importantes:

• Desenvolver a criatividade na criança;

• Ampliar sua visão sobre o mundo: ao contar histórias, damos aos pequenos um universo diferenciado, novas culturas, hábitos diferentes, novas situações que acontecem;

• Dar abertura às emoções da criança, quando ela pode ficar surpresa, alegre, pensativa… Enfim, poder interagir com os elementos da história. Ao contar uma história, os pais podem fazer "vozes diferentes" para caracterizar cada personagem. Isso aguça a percepção da criança.

• Favorecer a proximidade entre pais e filhos gera lembranças de afeto, visto que aquele momento é de dedicação especial à criança.

• Quando ela recebe os estímulos de uma história, entra na fantasia daquele conto, amplia seus conceitos, insere-se num mundo lúdico. Essas brincadeiras ajudam-nas a elaborar, compreender, pensar a respeito daqueles personagens e de sua vida.

• Desenvolver e ampliar a fala: ao ouvir os pais falarem e mostrarem figuras, podem desenvolver a fala com mais facilidade.

• Juntamente com a história, seu filho poderá desenhar as figuras dessa história. Nessa situação, é aberto um outro canal de criatividade com ele, ampliando também sua criatividade.

O hábito da leitura pode ser iniciado com coisas simples: nomeando objetos, pessoas e animais. Mostrando rótulos, nomes de brinquedos, de cores e roupas enquanto é vestida.
Mais do que o ato de ensinar, o contato afetivo nesta troca é extremamente importante: ele revela um outro nível de relacionamento com o outro. Esse trecho diz bem quanto é importante inserir histórias em nossa vida: "uma vida se faz de histórias – a que vivemos, as que contamos e as que nos contam." (Corso, D.)

Que você possa ampliar as experiências do seu filho a partir da leitura e esteja mais unido a ele, criando ótimos hábitos futuros aos pequenos, inclusive, revendo seus hábitos de leitura.

A equipe do formacao.cancaonova.com preparou algumas historinhas para você baixar e ler para seus filhos, sobrinhos, alunos… Clique nas imagens e baixe as histórias. 

Use e abuse da criatividade para contar as historinhas para a garotada.

Os sonhos de AndyNYC (1)

A vocação de pierre (2)

Elaine Ribeiro dos Santos

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/familia/educacao-de-filhos/a-importancia-de-os-pais-lerem-para-os-filhos/

28 de janeiro de 2015

O cônjuge como um caminho para Deus

O cônjuge como um caminho para Deus, um lugar de encontro com o Senhor

O encontro de duas pessoas em Deus – por intermédio da oração ou da vivência religiosa compartilhada – é uma das formas mais ricas e profundas de elas se encontrarem com o melhor que cada um possui, já que estão diante do Senhor. Diante d'Ele, elas se desprendem de tudo o que normalmente dificulta o encontro e vão assumindo, com mais objetividade, a atitude compreensiva, benigna e compassiva do amor de Deus.

O Cônjuge como um caminho para Deus

A união de duas pessoas pelo sacramento do matrimônio abre-lhes uma nova possibilidade de amor sobrenatural: o cônjuge como um caminho para Deus, um lugar de encontro com o Senhor. No momento solene das bodas, Cristo diz a cada um: "Eu, desde agora, vou amá-los especialmente por meio do cônjuge, vou convertê-lo em santuário do meu encontro contigo".

Com isso, o Senhor nos deixa o grande desafio de O buscarmos no coração do outro, onde, desde agora, Ele está nos esperando. O desafio de descobrir o rosto de Cristo no rosto do cônjuge, de acolher Seu amor como transparente e reflexo do amor divino. Em contrapartida, eu devo ser Cristo para o outro, dar a Ele o amor, a luz e a força que necessita para crescer e chegar até Deus. Assim, cada um se aceita e se doa ao outro como lugar privilegiado de encontro com o Senhor.

Por isso, em todo matrimônio cristão está sempre Deus como terceiro, como quem se faz de ponte e laço de união entre os cônjuges. Mas quando o Senhor não ocupa esse lugar dentro do matrimônio, há sempre lugar para outro terceiro, que destrói a aliança matrimonial.

O casamento é uma comunidade de salvação unida por um vínculo sobrenatural. O amor de Cristo e de Maria selam nosso amor. Estamos unidos como a videira e os brotos. Nossa salvação está unida ao outro e vem por meio dele. Nossa santidade repercute no outro, nosso pecado também.

Tão profunda é essa aliança [matrimonial] e esse conhecimento mútuo, que os esposos deveriam chegar a ser diretores espirituais um do outro. Tanto se conhecem que podem ajudar o outro em seu caminho de santidade. Essa aliança de amor se dá entre os esposos e deles com Deus. Por isso é comunidade de salvação, de amor, vida e tarefas com Cristo e Maria.

Compartilhamos Sua missão e junto com Ele caminhamos para Deus Pai. Em caso de os contraentes humanos entrem em crise, o Terceiro os ampara. Cristo carrega com eles o matrimônio.

Depois de nossa consagração, a Virgem também começa a ser uma aliada nossa e nos ajuda no caminho. Ela também nos ampara. O que dissemos sobre o matrimônio vale para todos os membros da família: pais, filhos, irmãos… Cada um é Cristo para os demais, reflexo do Senhor. Cada um é e há de ser, para o outro, um caminho para o Senhor, caminho privilegiado de amor a Ele.

Nisso encontramos o sentido da aliança matrimonial e o sentido da aliança familiar: todos juntos, unidos e aliados com a Virgem Maria, caminhamos para Deus. Todos juntos, amando-nos mutuamente como ao Senhor, nos consagramos a Maria e, mediante a ela, nos entregamos para sempre a Deus.

Queridos irmãos, se nos deixarmos educar e guiar pela Virgem Maria, então a aliança com ela será como uma grande escola de amor. Nela aprendemos a amar para percorrer os caminhos do amor divino e chegar ao coração do Pai. E é assim que se tornará realidade em nossa vida a aliança com Deus.

Por Padre Nicolás Schwizer – Movimento apostólico Shoenstatt


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/relacionamento/casamento/o-conjuge-como-um-caminho-para-deus/