"Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade." 1Cor 13,13. Idealizado e Criado em 13/05/2006.
4 de setembro de 2012
3 de setembro de 2012
Identidade Masculina
O pai deseja que o filho seja levado à plena maturidade
Então, podemos nos perguntar: "O que está acontecendo com o homem – ser masculino? Porque tantos episódios de uso da força e autoridade para estupros e pedofilia? E ainda, porque vemos tantas esposas frustradas com o marido, e filhos com o pai?"
Para responder a tudo isso é preciso recorrer à essência do homem. O Beato João Paulo II disse, num de seus discursos, que "o mistério da masculinidade se revela em toda a profundidade no significado gerador e paterno". Ou seja, a primeira e mais profunda vocação do homem é ser Pai. Seguindo nesta descoberta, encontraremos o sentido completo e a forma ideal de desenvolver a paternidade. Frei Raniero Cantalamessa, pregador oficial do Vaticano, comparou o amor de Deus ao amor humano de pai e mãe, distintamente. Dizia ele: "O amor paterno é feito de estímulo e solicitude; o pai quer o filho crescido e levado à plena maturidade".
A paternidade é feita pela solicitude e pelo estímulo. O homem é aquele que ensina a realizar, trabalhar e, enquanto não vê seu aprendiz chegar à maturidade, ele se faz seu provedor. A realização pessoal masculina está em transformar os elementos do cosmos para si, para a família e para a sociedade. No início, Deus manda que o homem extraia sustento da natureza (Gn 3, 17).
Desde a época das cavernas, foi assim; então, o cérebro dos homens tem sido condicionado a desenvolver diferentes percepções à da mulher. O homem saía para caçar, o que lhe trouxe maiores aptidões em áreas específicas para cumprir esse seu ofício, como um maior senso de direção (localização, orientação, posicionamento), também de foco em um alvo (a presa), o que o tornou mais sensitivo aos apelos visuais, ainda, agilidade e força física.
Também o homem é mais inclinado ao ato sexual por uma razão biologicamente fácil de entender. Ele possui a semente (sêmen), então, a excitação nele diz respeito ao tempo para distribuir as sementes, diferente do organismo feminino que gera e amamenta. Então, buscando desde a troca de olhares, indícios de segurança e companheirismo para o tempo suficiente de criar os filhos, isso fez a mulher levar mais tempo para se convencer do sexo.
Essa erotização e insistente incidência de estímulos sexuais, quase em todos os ambientes em que estamos, podem acabar tirando todo ser humano do domínio de si, de suas forças vitais e, consequentemente, alterando o comportamento social, pois o dom da sexualidade não diz somente respeito aos órgãos genitais, mas de todos os aspectos da pessoa humana, inclusive em sua capacidade de criar vínculos afetivos, até mesmo em amizades (Catecismo da Igreja Católica, 2332).
Por isso, com a revolução sexual e massificação do sexo, o alvo mais suscetível foi o ser mais visual e propenso ao ato em si: o homem. "Quando um homem olha, repetidamente, para uma pornografia, ele encontra dificuldade em se relacionar com mulheres na vida real, pois se acostuma a ver as mulheres como 'objetos a serem usados'. O prazer acintoso toma o lugar do amor e a fantasia substitui a realidade" (O brilho da castidade, Prof. Felipe Aquino, Ed. Cleofas, pág 77).
Sendo tão subjugado por suas paixões, o ser masculino tende a esvaziar de suas capacidades o sentido e a forma plena de canalizar sua essência. Sua força agora será usada para satisfazê-lo, sua autoridade para impor. O vigor próprio do homem, sem estar direcionado para sua finalidade paterna, esvai-se, tornando o homem um indivíduo de mentalidade fraca, sem firmeza e decisão, com medo da vida e suas exigências.
Aprender e assumir ser "chefe de família" corresponde, antes de tudo, a uma responsabilidade e um serviço perante a mulher e os menores na sociedade. Mas, não raro, percebemos muitas famílias que carecem de presença e bom exemplo por parte do pai, tornando esposas acuadas e filhos revoltados. Ou, então, em casos cada vez mais crescentes, estupros e abusos de menores. Quem deveria proteger está sendo treinado a agredir pela indiferença verbal ou fisica. É a animalização do ser masculino. O feminismo também ajuda este processo, quando, declaradamente, toma o lugar do homem na sociedade ou, quando velado, inverte, sorrateiramente, os papéis de homens e mulheres, até fabricando o homem de hoje como um sujeito vaidoso em excesso.
É certo também que as mulheres, quando apelam para a sensualidade, ajudam que todo o nosso sentido visual desperte instintos primitivos. Mas não precisamos permanecer olhando. Homem, fuja do que lhe é tentador. Não estou buscando culpados, apenas alertando-os dos perigos. Algumas mulheres podem estar contribuindo, mas não são as culpadas. Enquanto não mudarmos o nosso foco e nos inspirarmos na castidade e na pureza da Sagrada Família, nada disto irá mudar. Para todos nós, seres humanos, - falando principalmente aos homens -, começando por aquilo que é visual e com o conteúdo que estamos absorvendo, devemos nos preencher de sentido existencial por meio dos exemplos dos santos e de Cristo Jesus.
Partindo da consciência do que precisamos ser: pais, estimuladores, provedores, presenças, companheiros, castos é que conseguiremos introduzir algo bom no lugar daquilo que é ruim, trocar a violência pelo amor mudando toda uma mentalidade e a sociedade para melhor. Acredito que o olhar puro de um homem é objeto de cura e restauração a muitas mulheres que nunca tiveram isso e é o que nossas crianças esperam de nós.
São José, valei-nos e rogai por nós!
Sandro Ap. Arquejada
blog.cancaonova.com/sandro
30 de agosto de 2012
Escravos por amor a Jesus Cristo
Faça-se em mim segundo a vossa palavra
Na Anunciação de que Nossa Senhora seria a Mãe de Jesus (cf. Lc 1, 31), ela responde ao anjo: "Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a vossa palavra" (Lc 1, 38). Maria não somente se disse serva, mas se coloca a serviço de sua prima Isabel. Depois da resposta de Maria ao anúncio do anjo, ela visitou sua prima, a qual estava grávida de João Batista. Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel ficou cheia do Espírito Santo e disse: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" (Lc, 1, 42b).
Assista também: "Tratado a Verdadeira Devoção à Virgem Maria", com padre Paulo Ricardo
Depois das palavras inspiradas de Isabel, em Nossa Senhora, no cântico do "Magnificat", realiza-se a profecia de Isabel. Maria experimenta, naquele momento, a exaltação de Deus: "A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva" (Lc 1, 47-48a). Maria foi exaltada logo depois no anúncio do anjo, porque se fez humilde, fez-se serva do Senhor. Cheia do Espírito, Maria profetiza a exaltação que lhe será dada até o fim dos tempos: "Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz" (Lc 1, 48b).
Como a Virgem Maria, que se fez serva, fez-se escrava do Senhor, somos chamados também a nos fazer servos, escravos por amor do Senhor. Acolhendo com humildade o desígnio de Deus para nós, o Senhor nos promete que seremos exaltados: "quem se humilhar será exaltado" (Mt 23, 12). Certamente, esta exaltação acontece aqui, ainda que não conforme a nossa vontade, e acontecerá plenamente na glória da Jerusalém celeste, onde estaremos na comunhão definitiva com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e os santos.
Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/tododemaria
28 de agosto de 2012
Falando de fé
Deus age na nossa história, mas precisamos responder a essa ação
De fato, se formos levar em conta a teologia na Idade Média, essa reflexão é confirmada. Tal teologia dizia que a fé indica as verdades em que se creem; e que, por sua vez, se professam pela fé; ao mesmo tempo, para indicar a atitude pessoal em que ela consiste, isto é, o abandono total e a confiança da pessoa no encontro e na comunhão com Deus. Esse último aspecto é o verdadeiro fundamento e a substância daquilo que chamamos de fé.
O primeiro aspecto é, em certo sentido, a consequência disso. Agora, como entender melhor tudo isso? Imagino o povo continuamente distraído pelas sequências de vida da sociedade. Como esse povo pode fazer uma experiência de vida diferente, concentrada em um abandono total a Deus? Como fazer o encontro e a relação com Ele no dia a dia do nosso cotidiano? Como entender melhor tudo isso?
A comunicação nos ensina que a melhor recepção das mensagens tem de partir da realidade e do contexto dos envolvidos. Nesse caso, dos fiéis. O Mestre Jesus nos ensinou muito bem, por meio dos Evangelhos, a opção do gênero literário mediado pelos exemplos, isto é, as parábolas. Eu também quero desfrutar essa linguagem da realidade para poder penetrar no grande mistério da fé na nossa vida.
No entanto, o jovem casal enfrentou a dura realidade e se deixou questionar pelo dramático evento da vida que aconteceu com ele, isto é, não soube somente chorar, mas soube se interpelar. A linda filhinha, sim, morreu, mas ela se tornou mais viva nos dois, conduzindo-os para profundas reflexões; uma delas foi constatar como ele, casal, por exemplo, nunca tinha tempo para ir à igreja nem para rezar um pouquinho mais ou aprofundar mais sobre a própria conduta religiosa e familiar.
A partir do trágico episódio, o jovem casal começou a se colocar em questão. Daí em diante, com grande e resoluta firmeza, eles se engajaram mais na vida da igreja para promover a pessoa da fé. De fato, o casal não perde mais uma missa aos domingos, participa toda semana do estudo bíblico e é solidário com aqueles que mais necessitam.
O trágico evento provocou o casal a fazer uma experiência diferente, de confiança total na busca de Deus, porque viu que esta vida foge do nosso controle. Por isso, pude ver, nesse caso, como a fé se tornou operante, como esse casal soube reconhecer que não somos nós que garantimos a vida, embora possamos ter todo o poder e riqueza desse mundo.
Assim, começou no casal uma relação de confiança em Deus, mediado pelo encontro com Jesus. Tudo isso mudou o olhar deles sobre a realidade, a concepção dos valores, o mundo dos desejos e nada ficou como antes; a vida interior desse casal e mesmo o comportamento são submetidos a um processo de conversão. Portanto, esse processo de fé começou com o evento da vida (a história) e lhe permitiu favorecer o encontro com Deus por meio de Jesus, e de fazê-lo amadurecer numa relação mais profunda e continuada na vida do jovem casal. Essa experiência de fé, com certeza, abriu-lhe novos horizontes de vida, os quais, dificilmente, se podem entender sem essa ótica de conversão.
Enfim, Deus age na nossa história, nas nossas realidades, mas, ao mesmo tempo, também nós precisamos agir respondendo a essa ação. Sem essa colaboração, é difícil fazer uma experiência de fé, porque Deus pode agir, mas se nós não respondermos, tudo se torna em vão.
Padre Cláudio Pighin
Doutor em teologia, mestrado em missiologia e comunicação
27 de agosto de 2012
Eu e minha casa serviremos ao Senhor!
Quem não vive para servir, não serve para viver
O Antigo Testamento reporta a história de Josué, a quem foi dada a tarefa de introduzir o povo de Deus na Terra Prometida. Como havia acontecido na chamada Assembleia do Sinai, quando Moisés, em nome de Deus, pediu ao povo a definição de rumos diante da aliança estabelecida, também em Siquém se reúnem todas as tribos de Israel (cf. Js 24,1-18). A escolha de Josué, em nome de toda a sua família, é muito clara: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor"! Nas diversas etapas da história da salvação, retorna a provocação positiva que toca no mais profundo da liberdade humana. Trata-se de escolher o serviço a Deus, optar pela fidelidade à Sua Palavra, cumprir Seus mandamentos, assumir a missão confiada àquele povo escolhido. A resposta do povo de Deus a Josué é decidida: "Nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus" (Js 24,18). Durante os séculos que se seguiram, continuamente o Senhor enviou emissários que o chamaram, de novo, à fidelidade!
Veio Jesus, chamou os discípulos e começou uma nova forma de viver. Do meio deles, escolheu apóstolos, criou relacionamento diferente, acolheu crianças, chamou justos e pecadores, derrubou barreiras culturais e religiosas, abriu a estrada da fraternidade. Também o Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, entrou no maravilhoso jogo de provocação à liberdade humana. Depois das primeiras etapas da pregação do Reino e da constituição de uma nova comunidade de irmãos - os chamados evangelhos sinóticos - Jesus pede aos discípulos uma definição: "E vós, quem dizeis que eu sou?" (Cf. Mt 16,13-20; Mc 8,27-30; Lc 9,18-21).
Após a Ressurreição, a ascensão de Cristo e o Pentecostes, foi chamado aquele que, perseguidor implacável, veio a ser apóstolo das gentes. É o próprio Paulo quem conta, numa das narrativas de sua conversão, a pergunta que brota no coração de todas as pessoas que se encontram com Jesus Cristo: "Senhor, que queres que eu faça?" (At 22,10) A graça do apostolado continua a se multiplicar na Igreja. Quantas pessoas são chamadas a servir ao Senhor no anúncio da Boa Nova da salvação, nos ministérios e serviços existentes nas Comunidades Cristãs! Que profusão de carismas suscitados pelo Espírito no coração da Igreja, por meio dos quais as palavras do Evangelho são postas em prática e "lidas" nas inúmeras obras de caridade e de serviço existentes em toda parte! E como não reconhecer a beleza do serviço prestado por homens e mulheres, adultos e jovens que desempenham a missão de catequistas em nossas paróquias?
São pessoas que experimentaram a graça do seguimento de Jesus e não podem se calar. São leigos e leigas que, nos serviços internos da Igreja, nas inúmeras frentes de trabalho apostólico e na caridade, podem dizer com o apóstolo São Paulo: "Anunciar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É, antes, uma necessidade que se me impõe. Ai de mim se eu não anunciar o evangelho!" (1 Cor 9,16).
Por isso, fixem seus corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Com todas estas pessoas, agradecemos a Deus pelo mês dedicado às vocações. Em sua conclusão, temos o direito e o dever de acolher as novas e muitas vocações para o serviço ao Senhor e à Sua Igreja.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
20 de agosto de 2012
Oração do Encontro Internacional da Juventude Vicentina 2013
Virgem Maria, sinal de Deus para nós
No mundo marcado pelo poder, ela se fez escrava do Senhor
Tudo o que se diz da Igreja, em geral, pode ser aplicado em particular àquela que foi escolhida e preparada pelo Pai do Céu para ser Mãe de Seu Filho amado, a Virgem Maria, Imaculada, assunta ao céu, sinal de Deus para o mundo. Por outro lado, tudo o que se diz de Maria pode ser aplicado à Igreja no seu conjunto, como graça e vocação (Cf. Ap 11,19; 12,1-10). Ao celebrarmos com a Igreja a Festa da Assunção de Nossa Senhora, deparamo-nos com uma torrente de ensinamentos a serem colhidos com sabedoria, ainda que não sejamos capazes de absorver toda a riqueza dos mistérios de Deus, realizados em santa cumplicidade com a humanidade, nos quais nos envolvemos, com Maria e do modo de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe.
O fato de Deus ter preservado a Virgem Maria da corrupção, elevando-a em corpo e alma, "assumindo-a" na "assunção", traz consigo a lição do grande valor dado por Deus a tudo o que é humano. Não nos é lícito desprezar o corpo humano, as realidades terrestres destinadas a contribuírem à realização das pessoas, a beleza da natureza, o relacionamento entre elas. Tudo tem um destino de felicidade e de eternidade, tanto que buscamos um novo céu e uma nova terra, onde Deus será tudo em todos! É inclusive condição para a realização humana nesta terra o olhar otimista dos cristãos em relação a toda a criação. Cabe a eles passar pelas estradas do mundo plantando e colhendo o bem, recuperando a realidade e o sonho oferecidos por Deus no Livro do Gênesis, pois ele nos quer felizes no Paraíso. Nossa vida na terra é ao, mesmo tempo, saudade e esperança do Paraíso. Em Cristo, Salvador e Redentor, tudo é recapitulado, ganha um novo e definitivo sentido.
Olhando para aquela que foi assunta ao Céu, parece-me encontrá-la realizada aqui na terra, em muitas outras pessoas que trazem os traços de Maria. Dentre tantas, no mês dedicado às diversas vocações na Igreja, volto meu olhar para os homens e mulheres que descobriram um chamado semelhante ao de Maria, tornando-se sinais da plenitude do Reino de Deus, na vida religiosa. Quando muitos põem toda a esperança nos bens da terra, a vida religiosa proclama a plenitude de Deus, com a bem-aventurança da pobreza, transformada em voto, entrega total de vida, e diz a todos que Deus eleva os humildes, despede os ricos de mãos vazias e sacia de bens os famintos. Com a virgindade e a castidade vividas e testemunhadas, os religiosos e as religiosas reconhecem que Deus olhou para a pequenez de seus servos e servas, e o proclamam senhor de todos os seus afetos, dispostos a construir a fraternidade, não constituindo para si uma família própria, mas suscitando a ternura da família dos filhos de Deus.
Ao mundo que luta pelo poder e o domínio de uns sobre os outros, a vida religiosa proclama, com o desafiador voto de obediência – "Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" – que Deus derruba do trono os poderosos. Nos religiosos e nas religiosas o Senhor Jesus quer continuar a se fazer servo, obediente até à morte, e morte de Cruz (Cf. Fl 2,1-11). São pessoas que podem ser parecidas com Nossa Senhora, são homens e mulheres "apressados", desejosos de viver, desde já, os valores da eternidade. Sintam-se reconhecidos e valorizados pela sociedade, pela Igreja e por todas as pessoas que têm sede de Deus e muitos jovens experimentem o chamado a seguir Jesus de perto nesta forma de entrega à Igreja e ao Reino de Deus.
Com Nossa Senhora, com a Igreja e com as pessoas consagradas na Castidade, na Pobreza e na Obediência, pedimos ao Pai, Deus e eterno e todo-poderoso, aquele que elevou à glória do Céu, em corpo e alma a Virgem Maria, que nos faça viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA