5 de julho de 2010

As consequências do aborto

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'Ninguém te condenou mulher, nem eu te condeno'
Misericórdia de Deus

Quem já fez aborto precisa ser acolhida na comunidade, não condenada. Não existe nada que Deus não possa resolver. NADA! Quem não concorda com essa frase, só lamento, mas não crê de verdade nesse Pai bom que sempre nos acolhe. E quem já fez um aborto precisa acreditar ainda mais n'Ele, pois as consequências físicas e psicológicas dessa prática, que é uma das principais causas de morte materna no Brasil, são muitas.

E quem não conhece alguém que já abortou? Uma amiga, uma prima, uma celebridade, talvez até mesmo a sua mãe, sua irmã, sua namorada ou você mesma.

Quem já fez um aborto, por mais que ache isso supernatural, afinal, um filho "atrapalharia o momento da carreira, o casamento, a família, a imagem de boa moça, etc", tem de concordar com as pesquisas que mostram as duras consequências dessa prática. E não falo aqui do aborto espontâneo, quando involuntariamente o corpo da mulher expulsa o feto por acidente ou problemas orgânicos, por exemplo.

Pergunto se você já PROVOCOU um aborto, se já incentivou alguém a fazê-lo, se convive com alguém que teve essa atitude no passado. As consequências desse crime* são pouco divulgadas na mídia, pois há o discurso de que "legalizar o aborto é uma questão de saúde pública" – e isso é só a "pontinha do iceberg". De fato, o número de abortos no Brasil ultrapassa um milhão por ano, mas legalizar a prática não significa necessariamente diminuição desse número, muito menos fazer com que seus efeitos desapareçam.

Dependendo do método utilizado para o aborto, podem acontecer ferimentos no colo uterino, hemorragias, inflamações ou até a extração total do útero, conhecida como histerectomia. A longo prazo, o aborto pode ocasionar insuficiência do colo uterino com o consequente aumento das chances de se ter uma gravidez de alto risco ou de nunca mais se poder gerar a vida. E como é que fica a cabeça de uma jovem após um aborto? Em geral, pode haver sentimento de culpa, queda na autoestima pela destruição do próprio filho, perda do desejo sexual, aversão ao marido, frustração do instinto materno, insônia e depressão, só para citar algumas consequências psicológicas.

E em meio a esse turbilhão de efeitos, qual é a nossa postura perante as mulheres que fizeram aborto? É de acolhimento ou de julgamento? É uma mão estendida ou uma pedra pronta a ser atirada? "O que Fulana está fazendo na fila da comunhão?" "Era para ter vergonha de pisar na igreja!" "Eu não ando mais com ela… é má influência…". Essas e outras frases medíocres fazem meu ouvido doer e deveriam fazer o seu coração doer também. Como a gente se sente no direito de julgar o outro? E como a gente julga!

Jesus não se identifica com quem condena, pois nosso Deus é misericórdia. "Eu não julgo a ninguém" (Jo 8, 15) Então, quem sou eu, quem é você, para condenar alguém que fez aborto? Nem Deus condena, portanto, que tal ser menos "fariseu", "escriba do século 21" e ter uma atitude mais acolhedora para com a mulher que você conhece que já fez um aborto? Saiba que ela já traz consigo consequências dessa atitude e o seu julgamento não auxilia em nada, não muda nada para melhor. Jesus é bem claro quando afirma que "Ninguem te condenou, mulher, nem eu te condeno. Vai e não peques mais" (Jo 8,11).

Em vez de ficar julgando, aproveite as energias lutando contra a legalização dessa prática em nosso país, informe-se para sustentar o ponto de vista a favor da vida nas discussões em seu círculo social, pois como cristãos devemos ser luz no mundo, não mais um para atirar pedras.

E você mulher, que já passou por essa situação, não se esqueça NUNCA de que Deus é um Pai bom, Ele a ama demais, e independentemente do que você fez, Ele cuida de você. Busque um sacerdote, faça uma boa confissão, pois o Senhor a quer feliz! Procure também um bom profissional de saúde que a auxilie a superar as consequências físicas e psicológicas disso e acredite na misericórdia de Deus, pois Ele tudo pode. E se alguém a julga, a exclui e a ignora por isso, reze por essa pessoa e não dê ouvidos a ela. Talvez ela ainda não entendeu o que é ser cristão de verdade e esteja merecendo menos o céu que você.

*Desde 1940 o Código Penal Brasileiro estabelece que o aborto praticado por médico não é punido quando não há outro meio de salvar a vida da gestante ou se a gravidez for resultado de estupro. Os demais casos são passíveis de punição, com penas que variam de um a dez anos de prisão para a mulher e a pessoa que realizou o aborto, (e a pena pode dobrar em caso de morte da gestante).

Foto Mariella Silva de Oliveira
mariellajornalista@gmail.com

2 de julho de 2010

A luta contra o pecado

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Esse mal nos escraviza e nos separa de Deus
Fazer a vontade de Deus é, antes de tudo, lutar contra os nossos pecados; pois eles nos escravizam e nos separam de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado:

"Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro" (CIC § 1488).

São palavras fortíssimas que mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade.

O pecado está presente na história dos homens. Tudo o que há de mau na história do mundo é consequência do pecado, que começou com Adão e que continua hoje com seus filhos.

Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na Sua carne, a escravidão do pecado.

O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado. Jesus veio exatamente para quebrar essa corrente. Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Cristo nos libertou das cadeias do pecado e, pela Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. São João deixa bem claro na sua carta:

"Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados" (1Jo 3,5). "Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo" (1 Jo 3,8).

Essa "obra do diabo" é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus, e nos rouba a vida bem aventurada.

Com a sua morte e ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, pela sua graça podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo ensina na carta aos colossences:

"Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus" (Col 3,1).

Aos romanos ele garante: "Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte" (Rm 8,1).

Aos gálatas o Apóstolo diz: "É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão" (Gl 5,1).

Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Corpo místico do Senhor, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor.

A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que "só Deus pode perdoar os pecados" (cf. Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o povo d'Ele dos seus pecados. Por tudo isso, o mais importante para o cristão é a luta contra o pecado; se preciso for "chegar até o sangue na luta contra o pecado" (cf. Hb12,4).

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

29 de junho de 2010

Por que ele não fala em casamento?

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Ninguém espera viver como namorado a vida toda
Muitas mulheres falam da dificuldade de encontrar um namorado; outras, por sua vez, mesmo namorando há algum tempo, reclamam da falta de compromisso do rapaz com relação ao futuro do relacionamento ou de que o namoro parece não progredir como gostariam. Medo e insegurança podem realmente rondar os pensamentos dos namorados, especialmente quando certas decisões dizem respeito a compromissos definitivos.

Assumir a responsabilidade do casamento pode causar frio na barriga de muitos ao imaginarem o futuro e as complexidades da vida a dois, o que exigirá do casal disposição recíproca em fazer de suas vidas um enxerto.

Ninguém espera viver – como namorado – por um tempo indeterminado. Mas há alguns detalhes que talvez possam facilitar a compreensão dos possíveis motivos que levam ao adiamento da tão esperada data e, por sua vez, eliminar as inseguranças quanto ao compromisso para o casamento. Todavia, muitos casais, independentemente da necessidade de preparar os enxovais, mobiliar a casa, entre outras tarefas comuns aos nubentes, justificam ser ainda muito cedo para optarem pelo matrimônio. O casal sabe que deverá abdicar de coisas comuns à vida de solteiro, as quais lhes possam parecer insubstituíveis.

Algumas pessoas têm a imagem do casamento como uma prisão, mas, diferentemente disso, nesse novo estado de vida, apenas não cabem alguns dos antigos hábitos. Contudo, vale lembrar que a vida de quem opta pela experiência conjugal não se congela no tempo simplesmente pelo fato de se estar casado. Uma vez casado, uma nova perspectiva se abre para o jovem casal, agora, entrelaçando seus interesses, partilhando responsabilidades e abrindo-se ao aprendizado do convívio a dois.

Ao fazermos nossas escolhas assumimos as responsabilidades vislumbrando algum tipo de compensação pelo esforço empreendido. É muito desagradável para alguns casais de namorados perceberem que, mesmo depois de anos, levam o namoro como se os constantes desentendimentos fossem normais; vivem como se suportassem um ao outro em meio às brigas e discussões e qualquer situação pode ser motivo para mais uma crise. Outros continuam com o namoro somente pelo fato de estarem vivendo por muitos anos o relacionamento. Quando questionados sobre o assunto, dizem estar apenas acostumados com a companhia do outro. Entretanto, por maior que possa ser a intimidade no namoro existente entre esses casais, ainda assim não estão convencidos de dar um passo mais sério.

Seria difícil imaginar um futuro promissor com alguém que não se empenha em romper com o mau humor, cujo negativismo, a baixa autoestima e a dificuldade em se fazer afável a outros estão sempre à mostra. Qualquer uma dessas características faz com que até mesmo os amigos se distanciem de alguém assim. Se tais comportamentos não conseguem manter os amigos, tampouco poderiam convencer o(a) namorado(a) de que essa pessoa é um bom partido. Ao ponderar essas dificuldades presentes no relacionamento, que vantagens o casal poderia prever para o futuro do namoro a ponto de assumir o compromisso da vida conjugal?

Esses exemplos, entre outros, podem ser um sinal para os namorados avaliarem se o esforço empreendido ao longo desse convívio tem sido compensador até mesmo para continuar o namoro. Por essa razão, os namorados precisam viver esse tempo com muita dedicação e estar atentos a tudo que não favoreça o crescimento do casal.

Antes que o namoro venha a celebrar bodas, melhor seria que os namorados – olhando para casamentos que são para eles bons modelos e procurando evitar os erros cometidos por aqueles que foram malsucedidos –, investissem na própria mudança de comportamento, fazendo-se flexíveis às novas exigências de uma vida comum.

Veja tambem: Quando é tempo para noivar?

Um abraço

Foto Dado Moura
contato@dadomoura.com

28 de junho de 2010

Ser humilde é ser santo

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Nossos méritos são graças de Deus
Para fazer a vontade de Deus é preciso, antes de tudo, ser humilde, "pobre de espírito" (anawin) como pediu Jesus. A Igreja, sempre iluminada e assistida pelo Espírito Santo, em sua experiência bimilenar, nos ensina que os piores pecados são aqueles chamados por ela de "capitais". "Capital" vem do latim "caput", que quer dizer "cabeça". São pecados "cabeças", isto é, que geram muitos outros. Por isso eles sempre mereceram, por parte da Igreja, uma atenção especial. São sete: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça.

Houve um santo que disse que, se a cada ano, vencêssemos um desses sete pecados, ao fim de sete anos, seríamos santos. Portanto, vale a pena refletir sobre eles, a fim de rejeitá-los, com o auxílio da graça de Deus e de nossa vontade. O primeiro, e sem dúvida o pior de todos, é a soberba. É o pior porque foi exatamente o que levou os anjos maus a se rebelarem contra Deus, e levou Adão e Eva à desobediência mortal.

A soberba consiste na pessoa sentir-se como se fosse a geradora dos seus próprios bens materiais e espirituais. O soberbo se esquece de que é uma simples criatura, que saiu do nada pelo amor e chamado de Deus, e que, portanto, d'Ele depende em tudo. Como disse santa Catarina de Sena, esse pecado "rouba a glória de Deus", pois quer para si as homenagens e os aplausos que pertencem somente ao Senhor, já que Ele é o autor de toda graça.

A soberba é o oposto da humildade, palavra que vem de "humus", daquilo que se acha na terra, pó. O humilde é aquele que reconhece o seu "nada". Pela humildade e pela humilhação Jesus se tornou o "novo Adão" que salvou o mundo (cf. Rm 5,12s). A Santíssima Virgem Maria, a Mãe do Senhor, tornou-se a "nova Eva", como ensina a Igreja, porque na sua humildade destruiu os laços da soberba da primeira virgem. Ela disse: "Ele olhou para a humildade de sua serva" (Lc 1,39).

São João Batista também foi modelo dessa virtude [humildade] e nos ensinou a sua essência ao falar de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Importa que Ele cresça e que eu diminua!" (Jo 3,30). Isso diz tudo. Quando Cristo iniciou a vida pública, João o apresentou para o povo: "Eis o Cordeiro de Deus" e desapareceu, até ser martirizado no cárcere de Herodes. Que lição de humildade! Também Nossa Senhora, sendo, "a Mãe do Senhor" (cf. Lc 2,43), fez-se "a escrava do Senhor" (cf. Lc 1,38).

Muitos cristãos são cheios de boas virtudes, mas, infelizmente, tornam-se "inchados", pensando infantilmente que essas boas virtudes são méritos próprios e não graças de Deus, para serviço dos outros.

Ser humilde é ser santo, é viver o oposto de tudo isso: é saber descer do pedestal, é não se autoadorar, é preferir fazer a vontade dos outros à própria, é ser silencioso, discreto, escondido, é fugir das pompas e dos aplausos.

Veja também: O desafio de permanecer na humildade

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

24 de junho de 2010

Dez razões para viver a castidade no namoro

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Favorece o crescimento amistoso entre o casal
1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.

A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.

3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.

Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).

4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.

Uma pessoa pode se sentir "presa" a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.

5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.

O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.

7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.

Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes "novos" para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.

As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.

Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa.

Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: "Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais", uma boa resposta seria: "Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida".

Por: Martha Morales
www.almas.com.mx

22 de junho de 2010

Rompa com a mentira no seu relacionamento

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Omitir a verdade pode nos custar caro
Você pode imaginar quão difícil é uma ruptura num relacionamento. É só olhar como as separações são doloridas e deixam marcas profundas nos cônjuges e nos filhos. Muitas dessas separações conjugais são frutos do pecado que casais acabam vivendo a dois: situações de mentira, desregramentos, afastamento de Deus, agressividade; desrespeito; palavras de ofensa um para com o outro e assim por diante.

É preciso romper com o pecado e não romper com o relacionamento. O pecado precisa ser extirpado da nossa relação. Tudo que corrompe aquilo que Deus criou por amor não pode mais fazer parte de nossa vida. Vejo que o pecado mais sutil e o que mais destrói matrimônios é a mentira. Mentir, enganar o outro ou até omitir alguma coisa pode custar caro, porque fere a dignidade da outra pessoa e põe em risco a confiança e a fidelidade. Escolher o caminho de não falar a verdade, mesmo que seja em pequenas coisas, é escolher pela traição da confiança que o cônjuge depositou em você. Isso mesmo! A mentira já é traição!

Jesus disse: "E a verdade vos libertará" (cf. João 8,32b). E é nesta perpectiva que os nossos relacionamentos podem amadurecer e tornar-se fecundos: quando uma pessoa pode confiar na outra, certa de que o (a) outro (a) está sempre lhe dizendo a verdade, que nada ficando às escuras, escondido, porque isso não é bom.

Para isso o primeiro passo é se decidir pela verdade, pela sua verdade, pois é nela que Deus pode agir e que as coisas vão tomando o rumo certo e se contrói uma vida feliz.

Fica a dica de hoje: rompa com o pecado da mentira no seu relacionamento. Decida-se por falar e viver sempre a partir da verdade, na luz, na graça de Deus.

Que o Senhor o abençoe neste propósito!

Diácono Paulo Lourenço

20 de junho de 2010

O caminho da felicidade

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Os mandamentos do Senhor são caminhos de vida e liberdade
Quando você visita um judeu ortodoxo, as portas de sua casa estão marcadas com os mandamentos. Deus quer, no dia de hoje, gravar os mandamentos no seu coração.

O 1° mandamento é: "Amarás o Senhor teu Deus com toda a tua força e com toda a tua alma". E não só no seu coração, mas no coração dos seus filhos, de toda a sua família e em toda a sua casa. Nós, hoje, precisamos marcar as nossas portas com o sinal da salvação e marcar nosso lar ao Senhor, pois não permitiremos que o inimigo entre em nossos lares.

Mas para que os mandamentos do Senhor tenham efeito na nossa vida, nós precisamos ouvir a voz e a vontade de Deus. É necessário ouvirmos, pois a Palavra de Deus é luz para nossos passos, é libertação. E quem quer ser liberto precisa ouvir a vontade do Todo-poderoso. E quem ouve a Palavra de Deus é semelhante a um homem sábio.

Quando entramos em uma livraria, vemos que as prateleiras estão lotadas de livros de "autoajuda", todos estão procurando ajuda, mas, na verdade, eles estão procurando sabedoria. E o homem sábio é aquele que firma a sua casa no Senhor. Você só será feliz se você praticar a Palavra de Deus. Ouvindo-a [Palavra de Deus], precisamos ter a intenção de praticá-la.

Existe uma passagem bíblica que diz que um pai tinha dois filhos. Ele chamou o primeiro e disse: "Filho, vai trabalhar na vinha". E este respondeu-lhe dizendo que "sim", mas não foi. O pai chamou o segundo, mas este respondeu que "não", mas no final acabou indo. Qual deles obedeceu ao pai? O segundo, porque fazer a vontade de Deus Pai, muitas vezes, não implica fazê-la com a boca, mas obedecê-la com o coração.

Os mandamentos do Senhor são caminhos de vida e liberdade. Quando nos afastamos dos caminhos do Senhor perecemos.

Santo Agostinho, no início da sua conversão, não conseguia dar passos, porque para tudo ele dizia: "Vou fazer amanhã". E quando ele se deu conta de que era necessário não deixar para amanhã, mas sim, fazer naquele exato momento, ele viu que era possível caminhar.

Conversão é agarrar o Reino de Deus, é decisão. O jovem rico encontrou o maior tesouro e Jesus só lhe pediu que desprezasse tudo por causa d'Ele. E a Palavra diz que o rapaz foi embora triste. E tudo porque ele não foi capaz de deixar tudo por causa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Uma vez perguntaram para o Senhor o que era necessário para entrar no Reino de Deus e Ele disse que era necessário sermos como criancinhas, porque elas são desapegadas. O que nos salva é abandonarmos tudo como uma criança. Até quando vamos dizer "Amanhã, amanhã..."? Por que não agora!? Hoje estamos recomeçando a nossa vida. E vou dizer um segredo: você está começando a sua nova vida muito bem, porque você está entregando as rédeas dela nas mãos de Deus.

Texto produzido a partir da pregação de dezembro de 2005

Foto Márcio Mendes
marciomendes@cancaonova.com