17 de outubro de 2007

CONSELHOS DE UM VELHO APAIXONADO


(Carlos Drummond de Andrade)


Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem dágua neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o 1º e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Alguém do céu te mandou um presente divino : O AMOR.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e,em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.

Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.

Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida:

O AMOR !!!

Ame muito.....muitíssimo....

E seja muito feliz !!!


Sempre Deixe Seu Recado!!!

3 de outubro de 2007

Pão Velho - Pão Novo

Tem pão velho? Vou contar um fato corriqueiro, que, inesperadamente, me trouxe uma grande lição de vida. Era um fim de tarde de sábado.
Eu estava molhando o jardim da minha
casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:
- Senhor, tem pão velho?
Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou desde criança.
Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:
- Onde você mora?
- Depois do zoológico.
- Bem longe, hein?

- É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
- Você está na escola?

- Não. Minha mãe não pode comprar material.

- Seu pai mora com vocês?

- Ele sumiu.
E o papo prosseguiu, até que disse:
- Vou buscar o pão. Serve pão novo?

- Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter
absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga.
Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta:
"Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente!" Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor! Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho" na minha casa... e eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: "Eu sou o pão da vida!" Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando só uma palavra sua...

(Antônio Maia)


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20 de setembro de 2007

Fórmula para ir ao céu

Em certa ocasião, perguntaram a Ramesh um dos grandes sábios da Índia, o seguinte:

- Porque existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outros sofrem por problemas muito pequenos e se afogam em um copo de água?

Ele simplesmente sorriu e contou uma história:

" Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo o mundo dizia que ele iria para o céu, pois um homem tão bondoso, somente podia ir para o Paraíso.
Naquela época, todavia, o céu não havia passado por um programa de qualidade total.
A recepção não funcionava muito bem, e quem o atendeu, deu uma olhada rápida nas fichas de entrada, porém como não viu seu nome na lista, o orientou para que pudesse chegar ao inferno.
E como no inferno ninguém pedia identificação, nem convite (qualquer um que chegasse era convidado a entrar) , o sujeito entrou e ficou.
Alguns dias depois Lúcifer chegou furioso às portas do paraíso e disse a São Pedro:

- Isso que estás fazendo a mim é puro terrorismo! Mandastes aquele sujeito ao inferno e ele esta me desmoralizando. Chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas, abraçando-as, beijando-as. O inferno não é lugar para isso, por favor traga esse sujeito para cá."

Quando Ramesh terminou de contar essa história, disse:

- Vives com tanto amor no coração que se por um erro, for parar no inferno, o próprio demônio te trará de volta ao Paraíso.


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12 de setembro de 2007

Quebra-cabeça


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los.

Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajuda-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com auxilio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, o entregou ao filho dizendo:
-- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue conserta-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

-- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

No principio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

-- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu

-- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o Mundo.


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5 de setembro de 2007

Festa de São Vicente de Paulo




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23 de agosto de 2007

A loja de CD´s

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, queparecia ser feita de ternura e beleza.
Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-setimidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era e disse:
-Esse aquí...
-Quer que embrulhe para presente? - perguntou a garota, sorrindo ainda mais...
Ele balançou a cabeça para dizer que sim e disse:
-É para mim mesmo mas eu gostaria que você embrulhasse. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por alí, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem sequer abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com umsorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:
-Então, você não sabe? Faleceu essa manhã.
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:
Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria.
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriutraziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente.Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde.
Aproveite e fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito.Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo...




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18 de agosto de 2007

Voltando da guerra.

Esta história é sobre um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para seus pais em São Francisco antes de chegar em casa: -- Mãe, pai, estou voltando! Mas tenho um favor a pedir. Gostaria de trazer comigo um grande amigo.
-- Claro - eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo!
-- Há algo que vocês precisam saber - continou o filho. Ele foi terrivelmente ferido na guerra pois pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e por isso eu quero que ele venha morar conosco.
-- Eu sinto muito ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele morar - disseram.
-- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco mesmo!
-- Filho - disseram os pais. Você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar logo para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.
Os pais então passaram a aguardar ansiosos a volta do querido filho, mas durante algum tempo não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados e desolados voaram para lá e foram identificar o corpo rapaz. Eles o reconheceram. Para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: o filho deles tinha apenas um braço e uma perna...
Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos. Ficamos sempre longe das pessoas com dificuldades, que não são saudáveis, bonitas ou espertas como nós somos ou pensamos ser.



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