21 de março de 2025

A neurociência da felicidade: como o cérebro constrói o bem-estar

Felicidade: bem-estar, prazer e propósito

"Assim, eu concluí que nada é melhor para o homem do que alegrar-se e procurar o bem-estar durante sua vida; e que comer,
beber e gozar do fruto de seu trabalho é um dom de Deus." (Eclesiastes 3, 12-13)

O que é felicidade? Essa é uma pergunta que permeia muitos corações que desejam ser felizes. Para alguns, felicidade é o bem-estar e a satisfação com a vida. As pessoas associam felicidade a um estado de equilíbrio, onde se sentem bem com quem são, com o que fazem e com o que têm. Isso inclui sentir-se realizado em aspectos como relacionamentos, trabalho e saúde. Para outros, felicidade é composta por momentos de prazer e alegria, ou seja, é vivenciar momentos de prazer intenso, como estar com a família ou amigos, aproveitar uma boa refeição, viajar ou praticar atividades que geram prazer, como esportes ou hobbies.

Crédito: JLco – Julia Amaral/GettyImages

Outros ainda consideram a felicidade como realização pessoal e conquistas, aquela sensação de progresso e conquista de metas pessoais, sejam elas relacionadas à carreira, aos estudos ou a objetivos de vida. Muitas pessoas acham que ser feliz envolve ter um propósito na vida, algo que dê sentido ao que fazem. Isso pode estar relacionado a valores pessoais, como ajudar os outros, buscar crescimento espiritual ou contribuir para o crescimento do Reino de Deus. Muitos acreditam que amar e ser amado, além de se sentir parte de uma comunidade, são essenciais para o bem-estar emocional.

A neurociência da felicidade: o que acontece no seu cérebro?

A felicidade é um equilíbrio entre momentos de prazer, realizações pessoais e um estado emocional positivo, com foco em conexões humanas e um propósito de vida. Mas o que acontece no nosso cérebro para nos sentimos felizes? Segundo a Neurociência, a felicidade é vista como um fenômeno complexo, que envolve interações entre neurotransmissores, estruturas cerebrais, fatores psicológicos e sociais. Ela não é apenas uma resposta a estímulos externos, mas também um processo interno relacionado ao equilíbrio químico e à percepção de nossas experiências.

A maneira como vemos o mundo, como reagimos aos nossos sentimentos e as relações com outras pessoas também têm um grande impacto. A felicidade é um estado de bem-estar que ocorre quando certas partes do nosso cérebro são ativadas e liberam substâncias químicas que nos fazem sentir bem e nos ajudam a processar prazer e recompensa. Essas substâncias químicas são produzidas pelo corpo de formas naturais, e podemos estimulá-las de diversas maneiras através de comportamentos e atividades.

  • Dopamina: É a substância que nos dá aquela sensação de recompensa, como quando conquistamos algo ou sentimos prazer.
  • Serotonina: Está ligada ao nosso humor e à sensação de satisfação. Quando temos exposição ao sol, prática de atividades físicas (especialmente exercícios aeróbicos), meditação, consumo de alimentos ricos em triptofano (como ovos, queijos, nozes e sementes), e uma boa noite de sono.
  • Ocitocina: É liberada quando nos conectamos com outras pessoas, como durante abraços ou momentos de carinho, ajudando a criar laços e aumentar o bem-estar.
  • Endorfinas: São os "hormônios da felicidade", que nos fazem sentir bem, como quando praticamos esportes, rimos, comemos alimentos picantes e até mesmo realizamos atividades criativas ou artísticas.

A boa notícia é que o cérebro é adaptável! Isso significa que práticas como meditação da Palavra de Deus, gratidão e louvor a Jesus, ter boas amizades, fazer atividade física e ter uma boa alimentação contribuem com o nosso bem-estar e aumentam nossa felicidade ao longo do tempo.

Convido você a cuidar do seu corpo e da sua alma para encontrar a verdadeira felicidade, que é Jesus!

Deus o abençoe.

Margarete Rabelo
Missionária da Comunidade Canção Nova


Fonte: https://formacao.cancaonova.com/atualidade/comportamento/neurociencia-da-felicidade-como-o-cerebro-constroi-o-bem-estar/

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