Arriscar-se para salvar a outros
O que mais me impressionou, porém, foi a coragem do primeiro resgatista que entrou na cápsula para descer até onde estavam os mineiros soterrados. Uma coisa é ser surpreendido no meio de um dia de trabalho por uma avalanche e ficar preso a quase um quilômetro abaixo da terra. Dezessete dias sem comunicação é algo somente imaginável para quem passou.
Mas coloque-se no lugar de alguém que hoje está jantando com sua mulher e filhos, sabendo que amanhã vai entrar terra abaixo para prestar sua solidariedade e preparar os mineiros para o resgate.
Por mais seguros que sejam os procedimentos, aquele homem sabia muito bem que nenhum humano havia testado ainda aqueles equipamentos inventados especialmente para a ocasião.
Que valores e convicções motivam este homem a arriscar a própria vida para salvar a dos companheiros?
Esta atitude me faz entender melhor o Coração de Jesus que, sendo Deus, não se apegou à sua divindade, mas esvaziou-se de si mesmo e desceu até nós para nos resgatar! (cf. Filipenses 2,5-11).
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