"Eu fiquei muito contente, quando o cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa e escolheu o nome de Bento, pois ele não imaginava as intenções de Deus. Ele é verdadeiramente a bênção personalizada, é a concretização da bênção, para nós, agora, na Igreja e no mundo. Nós precisamos dessa bênção! Lembro-me de que, ainda lá em Roma, uma senhora nos contou um fato muito interessante sobre ele. Ela tem uma doceria bem próxima à portaria do Vaticano e nos disse que o conhecia desde que era cardeal, pois ele passava muitas vezes por ali. Um dia, ela viu o Papa Bento XVI vindo de branco (já era Papa), logo nos primeiros dias após a eleição, saindo do Vaticano. Então, os vigilantes foram na direção dele, e perguntaram-lhe: "Aonde o senhor vai?", ele disse-lhes: "Eu vou para minha casa, pois vou pegar os meus livros, meus materiais de trabalho, porque eu tenho de trabalhar e ninguém me trouxe nada ainda". E os seguranças lhe disseram: "Mas, Santo Padre, o senhor não pode!" Então, ele perguntou a eles: "Por que eu não posso?" Eles pediram-lhe para que aguardasse um pouco e buscaram mais seguranças, e trouxeram-lhe um carro. Ele queria ir por ele mesmo, mas levaram-no de carro e o povo pôde vê-lo e o aplaudiu. Ele é simples, e nós precisamos nos acostumar com ele tão simples. A ternura que ele expressa nos olhos é a ternura do coração dele. As bases para a nova evangelização foram colocadas na Igreja, e o novo Pontífice vem trazer todo o progresso para que a Igreja encare os desafios do mundo de hoje.
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