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25 de janeiro de 2007

Abraço de Deus

É uma avó que conta que certo dia sua filha lhe telefonou do pronto-socorro. Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo no pátio da escola e havia ferido gravemente a boca.
A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina machucada.
Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe.
Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar.
O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos.
O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam grudados com sangue seco.
A garotinha parecia frágil e desamparada.
A avó se aproximou dela com o máximo cuidado.
Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.
"Você deseja alguma coisa, querida?", perguntou.
Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu: "quero um abraço."
À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protetora.
Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse.
Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos: Abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Um chá de ternura.
Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar.
Então, quando estivermos ansiosos por um abraço consolador nos nossos momentos de cansaço, de angústia e de confusão, pensemos em quem é o responsável maior por nós.
Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com nosso pai.
Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que ele, como onisciente, já sabe, mas que nós desejamos contar para desabafar, aliviar a tensão interna.
Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos e nos permitamos sentir o envolvimento do seu abraço de pai amoroso e bom.
Não importa como o chamemos: pai, Deus, Criador, Divindade.
O importante é que abramos a nossa intimidade e nos permitamos ser acarinhados por Ele.
Ele sempre está pronto para abraçar Seus filhos sem impor condições.
E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço divino,tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.
Autor Desconhecido


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12 de janeiro de 2007

Jovem: evangelizador de outro jovem



Dentro da Igreja, principalmente da Renovação Carismática Católica, o ministério dos jovens sempre foi limitado a animação das reuniões do Grupo de oração, montagem da estrutura dos encontros, e serviços que exigem força e quantidade de pessoas. Mas pouco se vê o jovem pregando, coordenando encontros, intercedendo, ativo em trabalhos sociais, orando pelos enfermos, entre outros serviços que habitualmente são destinados aos mais "velhos".


Chega-se ao ponto, talvez absurdo, de em encontros de jovens, não ter nenhum pregando, quando o jovem é o melhor evangelizador de outro jovem!

Em nenhum momento queremos desprezar a sabedoria, ou mesmo abrir mão da experiência dos mais velhos. Mas queremos sim que todos, independente da idade, tenham oportunidade de exercer seu ministério, seja este qual for!

Hoje o jovem tem um chamado especial: Evangelizar com toda ousadia de sua juventude! Sair pelo mundo, testemunhando a alegria de ser amado do Senhor! Mostrar a outros jovens, perdidos em meio a tantas abominações, como drogas, sexo desenfreado, culto exagerado ao corpo, que, vivendo os mandamentos de Jesus, poderão ser felizes!

Sabendo desta força, São Paulo exorta a Timóteo em sua carta: "Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade" (2 Tm 4, 12).

Timóteo era um jovem que, à frente de seu tempo, com destemor, anunciava a palavra do Senhor. Paulo sabendo de sua coragem estimula a pregar vivendo a santidade, pois esta, é o melhor testemunho de alegria!

Hoje, assim como a Timóteo, São Paulo nos fala: "Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino: prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir" (2 Tm 4, 1-2).

Ziad Joseph Esper
Fonte: cancaonova.com


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